30: O Culpado!

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Gisele Narrando...

Olhei em direção á janela veneziana avermelhada, e então me aproximei da mesma que estava fechada, mas não trancada. Tentei puxar o ferrolho, mas bem na hora dona Helena entrar com tudo sem me dá chance de alcançar o ferrolho.

- O quê aconteceu com vocês? Por quê...Por quê discutiram? O quê houve? Ela me enchia de perguntas, e mais perguntas.
- Do quê está falando? Fiquei sem entender á que ponto ela queria chegar.
- Gael foi até o balcão de bebidas, e arrastou tudo. Estava tudo no chão, quebrado. O quê aconteceu pra ele agir assim? Até mesmo suas mãos estavam machucadas, cheias de cortes. Ela contava sua versão.
- E daí?! Indago mais fria que o gelo.
- E daí?! Como assim?! Ele é seu marido. Você não se preocupa com ele não?! Ficou perplexa com a minha indagação.
- E por quê eu deveria?! O quê eu mais quero é que ele morra! expresso o meu verdadeiro ódio por Gael Lombardo.
- Eu só pensei que não gostasse dele, Mas eu estava errada. Você o odeia, não é mesmo?! Por quê disso, Gisele? Dona Helena pronúncia o meu nome pela primeira vez naquela situação.
- Você não sabe?! Perguntei-lhe.
- Do quê eu sei?! O quê eu deveria saber? Me conta! Se aperreava ao me ver esperar sua resposta.

Me agarro a força que suponho ainda ter. Mas não dura muito tempo, antes mesmo que eu pudesse dizer, as lembranças horríveis invadem a minha mente me deixando enjoada.
Andei em círculos, e depois me sentei na cadeira da penteadeira. Apoiei o braço na mesinha ficando de costas para ela querendo somente esconder minha vergolha. Com lágrimas nos olhos, e com uma mistura de sentimentos brontando dentro de mim, disse:

 Com lágrimas nos olhos, e com uma mistura de sentimentos brontando dentro de mim, disse:

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- Ele me estrupou! Comprimir os lábios limitando a minha dor.
- Do...Do quê você tá falando? Ele...Ele não faria isso! Ela não acreditava nas minhas palavras. - ...Gisele! Me diz alguma coisa! Olha pra mim, e me diz que isso é mentira! Por favor! Me diz que é mentira o que eu acabei de ouvir! Eu ti peço! Insistia em não acreditar, então eu me virei para ela.

Gisele! Me diz alguma coisa! Olha pra mim, e me diz que isso é mentira! Por favor! Me diz que é mentira o que eu acabei de ouvir! Eu ti peço! Insistia em não acreditar, então eu me virei para ela

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- E você acha que eu mentiria em uma situação dessas?! Perguntei chorosa.

Ela não esperou que eu dissesse algo á mais, somente saiu me deixando sem chão pra pisar. Tudo que eu mais queria era fugir! Fugir dele, e eu não mediria esforços para que isso acontecesse!
Olhei para a janela novamente, e para a cama onde os lençóis estavam bagunçados. A ideia surgiu, e eu comecei a colocá-la em prática. Peguei os lençóis, e joguei no chão, iniciei amarrando um no outro dando um nó bem dado. Eu estava fazendo uma corda para que pudesse jogá-la pela janela, e assim pudesse correr rumo á minha salvação.

Quase uma hora se passou, e a minha barriga começou a roncar. A fome estava me matando! Eu ainda estava calculando a altura certa, e se precisaria de mais algum pano. Então fiz alguns testes. Puxei a corda de lençóis, e escondi debaixo da cama quando ouvir passos virem em direção a porta. Era o desgraçado do Gael!
Ele carregava consigo uma bandeja com o café da manhã mais delicioso do mundo, e por mais que eu estivesse morrendo de vontade de comer, decidir não aceitar.

- Trouxe o café da manhã! Disse Gael, e eu reparo nas suas mãos enfaixadas.
- O quê você acha que tá fazendo? Me aproximei dele.
- Estou trazendo o seu café! Se conteve á dizer somente isso.

Sentir o meu sangue fever no mesmo momento, Então empurrei a bandeja com força derramando todo o café da manhã em cima dele.

- Saí daqui! Eu não quero ti ver, Gael! Ordeno com muita raiva.

Gael limpou a sujeira que eu havia causado como se não fosse nada, e prosseguiu dizendo:

- Você quer bacon frito? Ou pão com queijo? O quê quer comer? Eu faço! Continuou me chateando mais, e mais com tais perguntas.
- Você não ouviu o quê eu disse não?! Eu quero que saia daqui! Dê o fora! Viro as costas para ele caminhando até a cama.
- Você me odeia? Perguntou algo lógico pela primeira vez.
- Sim! Eu ti odeio mais que tudo na minha vida! Me sentei na cama, e abracei as minhas pernas. - ...Eu...Eu tô com nojo de mim. Eu tô com nojo do meu corpo inteiro. Eu tô me sentindo estrupada! Digo depois de um tempo, e mais uma vez retorno aquela tortura.
- Por favor, me perdoa! Eu juro que não sou assim! Eu não sei como faz isso, mas sempre encontra uma maneira de tirar o que há de pior em mim! Tentava explicar uma coisa imperdoável.
- Tá dizendo que a culpa é minha? Levantei a cabeça para olha-lo.
- Perdão! Eu...Eu falhei por um minuto. Foi um momento de fragilidade! Seus olhos se encheram.
- E você não faz ideia do quanto eu ti odeio por isso. Eu ti odeio! Eu ti odeio tanto! Altero a voz, e me levanto da cama.
- Por favor, Me escuta! Tentou se aproximar de mim.
- O quê eu tenho pra escutar? Em?! Seguro a cintura com as duas mãos.
- Eu não sabia o que estava fazendo! Por favor, me desculpa! Tento passar por ele, Mas o mesmo me impedi me deixando inquieta.

- NÃO! VOCÊ NÃO PODE ME TOCAR! VOCÊ NÃO PODE ENCOSTAR EM MIM! VOCÊ NÃO PODE FAZER ISSO DEPOIS DE TUDO QUE FEZ COMIGO! Gritei com ele

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- NÃO! VOCÊ NÃO PODE ME TOCAR! VOCÊ NÃO PODE ENCOSTAR EM MIM! VOCÊ NÃO PODE FAZER ISSO DEPOIS DE TUDO QUE FEZ COMIGO! Gritei com ele.
- Eu errei! Eu sei! Mas me deixar resolver esse erro! Por favor! Eu ti imploro! As lágrimas caiam em seu rosto lindo, e amargurado.
- O perdão que você tanto quer foi rejeitado no dia que você me forçou a fazer amor com você. Me entendeu?! Olho no fundo de seus olhos claros.
- Gisele, Por favor! Eu ti peço! Tudo o que eu quero é uma chance! Não me negue isso! Prosseguiu mendigando o meu perdão.
- Não! Eu nunca vou ti perdoar! Não há perdão pra você! Aceite isso! Caminho até a porta do quarto, e abro para ele se retirar. - ...Vai embora! Peço duramente.
- Gisele! Citou o meu nome com uma voz suave.
- Não se atreva! Não se atreva a se aproximar mais de mim! Deixo o recado.
- Tudo bem! Eu saio, Mas a partir de hoje, e em diante nunca mais ti tocarei de novo! Não haverá mais nós, somente você, e eu! Declarou guerra antes de saí, e trancar a porta pelo lado de fora.

Eu estava já cansada de discutir com Gael por diversos motivos. Eu só queria terminar logo o que comecei, e colocar o meu plano de fuga em ação!

...

Publicado no dia 14 de Dezembro!!!

⏺️Gisele e seu plano de fuga!!! Será quê vai dá certo???🔥🌷💔

Vendida ao Cowboy [ANDAMENTO]Where stories live. Discover now