24: Alma feita de Vidro!

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Gisele Narrando...

Ao som de um violino as pessoas se dividem sobre os manjares da mesa principal. Elas riam, e fofocavam entre si. Sentir nojo de tanta falsidade saindo de tanta gente desconhecida!

- Querida esposa! Dança comigo? Gael me cortejou me oferecendo a sua mão.
- Claro, marido! Aceito seu pedido segurando na sua mão.

Gael me arrastou para o meio do salão. Então, dançamos numa melodia calma, e apaixonada. O deixei se sentir no controle, por um momento!

- Está nervosa? Perguntou pelo fato de eu não conseguir olha-lo nos olhos.
- Um pouco! Levanto a cabeça, e fixo meus olhos nos dele.

Ele rir sem mostrar os dentes me deixando ainda mais envergolhada

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Ele rir sem mostrar os dentes me deixando ainda mais envergolhada.

- Há se você soubesse o quanto está linda nesse vestido! Me elogio descaradamente. - ...Vou ti dizer uma coisa, Quando ti vi entrando pela porta da igreja, quase fiquei cego! Começou com suas cantadas baratas.
- Por quê ficaria cego? Pergunto indo na sua onda.
- Caramba, Gisele! Você é linda demais! Meu coração quase errou as batidas! Ele me puxou mais para si.
- Posso dizer uma coisa? Indago não tendo tanta certeza se devia ou não falar.
- Claro! Como quiser!
- Quando você fez o voto para mim, eu também fiz o mesmo para você, sabia?! Continuei perguntando.
- O quê você prometeu? Dessa vez ele pareceu curioso.
- Isso é segredo! Rir baixinho. - ...Mas de uma coisa tenha certeza, Eu vou tratar de cumpri-las, uma por uma! Eu prometo! Nesse momento a música para de tocar, e nós nos afastamos um do outro.
- Agora vamos dá espaço para os noivos! Subam aqui! Dona Elizabeth nos chama com o microfone na mão.

Todos batem palmas, e em seguida abrem caminho para mim, e Gael passar. Subimos juntos para o pequeno palco montado!
Gael pegou o microfone da mão de Elizabeth, e começou o seu discurso de como nos conhecemos, e tudo mais!

- Primeiro gostaria de agradecer aos que estão presentes aqui! Obrigado á todos! Novamente as palmas ecoam naquele salão. - ...A princípio eu tinha tudo que precisava, Mas não me parecia ser o suficiente. Pigarreou antes de prosseguir. - ...Ter uma vida saudável, amizades, riquezas...Eu precisava de muito mais do que apenas ar nos meus pulmões. Suspirou. - ...Eu custumava acordar de manhã sem saber o que ia acontecer, Quem eu iria conhecer, Ou onde eu ia parar. Eu vi Gisele pela primeira vez, e ela parecia tão perfeita. Eu lembro de pensar que eu tinha que tê-la, Ou morreria! Gael olhou para mim, me encarando fixamente. - ...Eu sei que você se sentir envergolhada, e um pouco tímida, Mas debaixo de tudo isso você é a mulher mais maravilhosa, e impresionante que eu conheci em toda a minha vida! Gisele, Meu amor! Você não imagina o quanto eu sou grato por ter ti conhecido! Dizia de uma forma sincera. Parecia sincera! - ...Ir naquele cassino foi a melhor coisa que já aconteceu comigo porquê me trouxe você, e eu sou eternamente agradecido! Finalizou ali o seu discurso que arrancou suspiros das mulheres ousadas, e lágrimas das melancólicas.

Tudo o que ele arrancou de mim foi puro ódio. Ódio por tantas mentiras ditas!
Gael me passou o microfone. Agora era a minha vez de fazer o discurso! O quê de fato interessaria aquela gente cheia de dinheiro no bolso, e com a inveja plantada na alma? Eles queriam a verdade? Eu preciso por um ponto final naquela situação, Não uma vírgula. Respirei fundo, e comecei a dizer as palavras que por tanto tempo engolir...

Vendida ao Cowboy [ANDAMENTO]Where stories live. Discover now