16: Entre Desejos & Paixões!

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Gisele Narrando...

Me abaixei para recolher os cacos espalhados pelo chão. No mesmo instante o garçom veio me ajudar.

- Pode deixar senhorita! Ele dizia preocupado.
- Eu ajudo! Foi por minha culpa que isso aconteceu! Digo, e por um vacilo acabo me cortando. - ...Aí! Remir baixinho.

Gael me puxou pelo braço no mesmo instante para que eu me afastasse da cena constrangedora onde eu me encontrava.

- Não foi sua culpa! Foi tudo o que disse antes de dirigir suas palavras ao garçom que estava anteriormente comigo

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- Não foi sua culpa! Foi tudo o que disse antes de dirigir suas palavras ao garçom que estava anteriormente comigo. - ...A conta, Por favor! E pode incluir o dano do que houve também! Disse ao garçom que saiu ligeiramente.
- Não precisa fazer isso! Peço educadamente após ele largar o meu braço.
- Eu faço questão! Insistia ele em seu cavalheirismo.

O garçom que antes havia se retirado, retornou com a conta na mão, escrita em um pequeno papel. Gael pagou a vista o que devia, depois disso saímos do restaurante luxuoso.

- ...Você está bem? Pareceu preocupado ao reparar no meu dedo com o pequeno corte.
- Estou sim! Foi apenas um corte bobo! Digo á verdade.
- Você quer caminhar um pouquinho até a praça? Indagou quando paramos de andar.
- Tem aqui?! Olho em volta.
- É logo ali na frente! Apontou para umas luzes distantes.
- E o seu carro? Fiquei curiosa.
- Nós pegamos ele depois! Me convenceu.
- Tá! A gente pode ir! Rir sem forçar pela primeira vez naquela noite.

Caminhamos em alguns minutos em silêncio. Era sufocante! Eu precisava perguntar algo, mesmo que não estivesse interessada no assunto.

- ...Como é a sua família? Pergunto a primeira coisa que me veio á mente.

Gael colocou as mãos nos bolsos da calça social, e disse:

- O meu pai morreu há alguns anos atrás. E...E a minha mãe...Bom, a gente não se dá muito bem! Algumas coisas aconteceram! É complicado! E a sua? Me perguntou o mesmo.
- Minha mãe criava eu, e a minha irmã sozinha. Ela conheceu um homem, e se casou. Ele nos criou como se fossemos realmente suas filhas, Mas infelizmente morreu de infarto, E desde então não houve um só dia de paz naquela casa. Minha mãe, e eu discutimos o tempo todo! É como você disse, Complicado! Olho para o nossos pés. Estávamos em sintonia!
- Para ser sincero eu não gosto quando as pessoas se aproximam muito de mim! Comentou do nada.
- O quê quer dizer? A expressão de dúvida surgi em meu rosto.
- Sou meio dificil de lidar! É o meu jeito! Explicou-se. - ...É aqui! Avisou quando chegamos na praça.

Algumas crianças brincavam num escorregador, e outras numa gangorra bem no centro do praça. Enquanto observava aquelas crianças, me lembrei que nunca havia tido uma infância como aquela. Nunca corrir atrás de uma amiguinha, ou pular no pula-pula até cansar. Eu só brincava com o que compravam pra mim dentro de casa.

- ...Vem! Gael me agarrou pela mão, e me puxou para sentar num balanço debaixo de uma grande árvore que fazia uma grande sombra.

Me sentei num, e ele em outro bem ao meu lado. Me balancei levemente para não pegar tanta velocidade.

- ...Como tenho saudade de quando eu era uma criança! Comentou olhando para o nada. - ...Eu não precisava ter grandes responsabilidades apenas ser criança! Olhou para mim.
- Se sentir sobrecarregado? Indago o olhando na mesma intensidade.
- O problema são as pessoas, e talvez eu mesmo! Não sei! Parece que o universo vai engolir você á qualquer momento a mando das pessoas que você considera importante, e acabam sendo mentirosas, e hipócritas! Ele diz como se estivesse passando pela aquela situação. - ...Olha eu estragando o nosso encontro! Ele rir para amenizar o clima tenso que se formou.

Passamos um tempinho na praça jogando conversa fiada fora antes de voltamos para pegar o carro.
Gael estacionou em frente a minha casa. Desci, e ele me acompanhou até a porta principal.

- ...Foi muito divertido está com você hoje, Gisele! Ele soltou um longo suspiro. - ...Sabe, eu seria o homem mais feliz do mundo se você dissesse que quer se casar comigo! Ele agarrou minhas duas mãos.
- A gente mal se conhece! Digo-lhe.
- Mas você pode me conhecer! Se inclinou. - ...Em todos os sentidos! Sussurrou baixinho antes de me beijar pela primeira vez.

Em todos os sentidos! Sussurrou baixinho antes de me beijar pela primeira vez

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Foi um beijo cheio de ternura, e paixão. Eu queria mais! Mais daqueles lábios colados nos meus! O quê havia de errado comigo? Nenhum outro homem havia provocado tanto desejo em mim como Gael Lombardo!

...

⏺️Oiii!!! Alguém acompanhando essa história??? Um momento TENSO aqui pra vocês!!! Espero que gostem!!!🦋😍🌷

Vendida ao Cowboy [ANDAMENTO]Where stories live. Discover now