41: Laranjeira!

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Gael Narrando...

O sol bate no meu rosto pela manhãzinha. O cheiro de torradas, e tapioca enche a minhas narinas me deixando morto de fome. Me coloquei de pé, e fui ao banheiro. Fiz toda higiene matinal, e troquei de roupa.

Saí do meu quarto, e passei em frente ao quarto de Gisele. Agarrei a maçaneta, e pensei em abrir. Ah! Como eu queria que fosse diferente! Como eu queria que fosse diferente, Gisele! Penso comigo mesmo, e desisto de entrar.
Segurei no corrimão, e desci correndo pelos degraus da escada. Cheguei á cozinha, e vejo Jade preparando a mesa.

- Hummm! Quê cheirinho bom! Comento babando nos pratos que estavam sendo colocados na mesa.
- Faça bom proveito! Jade soltou uma piscadela pra mim, e se sentou.
- Faço questão! Brinco, e me sento também.

Um silêncio se acenta sobre nós até que Jade diz:

- Você deve saber que Zé vai se mudar pra minha casa hoje! Para onde vou agora? Indagou curiosa.

Os empregados mais próximos da gente tinham uma casa por parte da gente já que trabalharam a vida toda ali. Os pais de Jade morreram, e ela foi criada pelo avó materno que logo também veio á óbito. Zé precisava de uma casa grande já que tinha três filhos, e o outro estava pra vim. Griselda sua esposa precisava de uma casa maior, e a de Jade parecia perfeita. Então pedi a ela que cedesse para Zé.

- Há um quarto vago aqui! Então você pode trazer as suas coisas! Digo não tendo tanta certeza do que ofereci.
- Sério mesmo?! Você cederia um quarto pra mim?! Seus olhos brilhavam. - ...Estou tão grata! Ela agarrou o meu pescoço, e beijo-me o rosto.

[...]

Peguei o cavalo, e calvaguei até a roça acompanhado de Zé, e Luan. Nos juntamos num círculo, e começamos a falar sobre o que pretendíamos fazer na colheita.
Começamos á capinar em volta de algumas árvores fazendo uma limpeza geral. Logo Gisele, a tal Ninah, e minha mãe chegaram com as marmitas.

Demostrei minha indiferença, e frieza com dona Helena, e Gisele se doeu. Apersar de querer manter a postura de um homem sem coração, eu não pude me conter, Pois Gisele me desarmou com aquele rostinho de anjo, e seu corpinho sedutor. Fiz piadinhas...É até um pecado, Mas vê-la bravinha me deixou contente. Como recompensa recebir um tapão no rosto. Aquilo me enlouqueceu me fazendo agir sem pensar!

Minha mão deslizou pela sua cintura quando colei meus lábios nos dela. Porra! Quebrei a regra de nunca toca-la sem permissão! Novamente Gisele me acerta sem piedade. Passei a mão no rosto bem do lado que Gisele acabará de bater. Quê brava! Pensei antes de me saí dela.

- Os homens já estão cansados. É melhor liberar eles pra casa, e retornar na tardinha! Luan sugeria ao perceber o cansaço dos homens.
- Vamos fazer isso então! Concordo com o que Luan sugeriu.

Gisele Narrando...

Levantei as mãos, e abarquei algumas laranjas que estavam ao meu alcance.

Havia algumas baixas, e outras altas demais para que eu pudesse tira-las

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Havia algumas baixas, e outras altas demais para que eu pudesse tira-las. De pouco á pouco minha cesta estava se enchendo. Olhei para Tia Helena, e Ninah que tiravam com toda calma do mundo como se estivessem em câmera lenta.

- Parece que só eu mesmo para conseguir fazer isso com rapidez! Vejam só meu cesto! Aponto para o mesmo as fazendo pouco.
- Mais quem disse isso? Tia Helena deu um pouco de espaço para que eu pudesse ver o outro cesto que ela já havia enchido.
- Como eu não vi isso? Coloco as duas mãos na cintura fingindo chateação.
- Eu trouxe as duas pra que a gente pudesse levar mais! Então pode continuar garotinha ainda posso ver o fundo do seu cesto! Ironizou, e nós caímos na risada junto com Ninah.
- Então é assim que vocês se divertem? Gael brota do nada.

Fechei minha cara, e mantive postura mesmo querendo esganar ele.

- É melhor a gente recolher as coisas, e ir embora! Disse Tia Helena parecendo chateada pelo seu comportamento anterior.
- Eu vou terminar de pegar o resto! Digo, e as meninas se retiram por um instante.

Começo a pegar as mais altas mesmo estando na ponta dos pés. Por um momento pensei que conseguiria pegar tudo se simplesmente mantivesse meus pés na pontinha dos dedos. No entanto por um descuido meu acabo indo de bunda no chão.

- Como você é teimosa! Ele diz antes de dar um meio sorriso sarcástico.
- E você é um ogro metido! Arranco alguns matos de tanta raiva que sentia dele.
- Isso! Continue me enganando! Eu adoro esse seu jogo de mentira! Disse zoando com a minha cara.

Gael puxou um galho alto da laranjeira, e começou a balançar fazendo algumas laranjas que eu não conseguia alcançar vinhesse caí.

Gael puxou um galho alto da laranjeira, e começou a balançar fazendo algumas laranjas que eu não conseguia alcançar vinhesse caí

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Tentei me cobrir porquê algumas caíram em cima da minha cabeça com veracidade.

- SEU MALUCO!!! Xingo ele.
- Oh! Quê fera em!!! Ele começa a rir muito.
- Estúpido!!! Jogo o mato que tinha arrancado nele.
- Sejamos sinceros você bem que gosta disso! Seu olhar malicioso surgi.

Me coloquei de pé, e fui pra cima dele acertando o seu rosto com uma bofetada.

- Você é um imbecil!!! Digo revoltada.

Gael não pensou duas vezes antes de me agarra, e forçar um beijo meio desajeitado. O empurrei com força, e novamente o atingir com um tapão no rosto.

 O empurrei com força, e novamente o atingir com um tapão no rosto

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- Entendi uma coisa de uma vez por todas. Nunca mais você vai me beijar de novo! O aponto no rosto irritadíssima.
- Se você não quer que isso aconteça de novo, Então pare de me provocar! Soltou uma piscadela pra mim, e saiu.
- Quê idiota mais pretensioso! Sussurro para mim mesma.

...

Publicado no dia 10 de Abril!!!

Mais um capítulo tão aguardado por vocês! Espero que Gostem...💙🦋🔆

Vendida ao Cowboy [ANDAMENTO]Where stories live. Discover now