Capítulo 20

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Daniel Mason

 Deixo Anna no jardim para buscar um refrigerante para ela. Acho tão bonito que ela não tome álcool e estou me esforçando para fazer o mesmo porque sei que ela não gosta que eu faça isso.

 Pego dois copos e faço o caminho de volta, mas encontro um velho conhecido e nós conversamos por alguns minutos, o suficiente para que eu me preocupe com Anna por ela estar sozinha.

 Volto correndo para Anna, mas não a encontro. Olho ao redor e nada dela. Pergunto a algumas pessoas próximas, mas ninguém a viu. Ligo para seu celular, mas ela não atende. Voo para dentro de casa e alerto as garotas e meus irmãos. Vejo minha mãe e corro até ela.

– Anna sumiu – grito desesperado.

– Acalme-se Daniel! Ela pode ter ido ao banheiro.

– Não, ela não foi. Suas amigas já olharam – caminho de um lado para o outro descontrolado.

– Já ligou para ela?

– Claro que já – respondo irritado.

– Já chamei o chefe da segurança – Nathan dá um tapinha em meu ombro e me olha preocupado.

– Obrigado – passo as mãos por meu cabelo, completamente frustrado.

– Sr. Mason – Jackson me cumprimenta ao passar pela porta.

– Preciso encontrar Anna.

– Nós vamos encontrá-la, senhor.

– Preciso encontrar Anna agora! – grito para todos os presentes no escritório da minha mãe.

– Já mandei rastrearem o telefone da senhorita Smith.

– Onde ela está?

– O último sinal enviado de seu celular vem da saída da cidade, mas câmeras de segurança avistaram um homem saindo de um carro com a senhorita nos braços no fim da rodovia Highway. Aparentemente ela estava desacordada – ele me passa as informações rapidamente diante do meu olhar irritado.

– Um homem? Um homem levou a minha Anna?! – o ódio me toma. Um ódio pior do que o que senti quando fui traído por Sarah, pior do que quando fui abandonado por meu pai e lhe dei uma surra.

– Sim, senhor. Um carro já está nos esperando lá fora.

– Vamos agora – ordeno.

– Daniel, – Isa toca em meu braço e me viro para encará-la – traga nossa amiga de volta – noto as lágrimas se formando em seus olhos preocupados.

– Vou trazer, prometo – o desespero me faz correr mais rápido do que eu realmente consigo para dentro do carro e Jackson me segue.

 No carro há mais três seguranças, todos de minha confiança. Sei que eles estão armados e fazendo tudo na maior velocidade possível, mas minha preocupação é maior que qualquer coisa.

 Prometi à Anna que estaria com ela, que cuidaria dela. Não posso deixar que nada aconteça a ela, senão eu morro. Não sem antes acabar com quem a tirou de mim.

– Quanto tempo vamos demorar? – resmungo impaciente.

– Meia hora.

– Não temos meia hora! – soco minha própria perna, mas o medo não me permite sentir a dor.

 Minutos depois, Jackson estaciona o carro diante da mata fechada que se estende diante de nós no fim da estrada.

– Ela está aí? – gesticulo com a cabeça para frente.

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