Philophobia - l.s

fifteen

No capítulo anterior...

Harry então se vira, Louis leva as mãos para a cintura do menino, observa as bochechas coradas e o olhar tímido e então cai em si.

— Oh, Hazzy! Me desculpe, amor, eu não... Eu não... Oh, por Deus, eu me sinto um estupido por...

Como uma forma de fazer Louis ficar quieto, Harry coloca sua mãozinha na nuca do maior e junta seus lábios. Apenas um encostar de lábios, mas então Louis abre sua boca e Harry adentra com sua língua, pela primeira vez desde que eles se beijaram era o menor que estava no comando de um beijo. Harry explorava cada canto da boca de Louis, sentindo seu gosto, as línguas em perfeita sincronia, seus lábios se encaixavam de forma perfeita, como se fossem feitos apenas para os dois. Harry por fim suga o lábio inferior de Louis e se separam a procura de ar. O menor está corado e de olhos fechados, Louis acha que nunca viu nada mais lindo.

Harry lentamente abre seus olhos e as orbes verdes hipnotizantes focam em Louis que parece preocupado em ter feito algo de errado, o menor tem suas bochechas em um tom rosado, ele está envergonhado, não por ter beijado o maior, mas sim pelo o que está sentindo. Era como se mil borboletas dançassem em sua barriga causando arrepios por todo seu corpo, e o olhar de seu amor em si não ajudava muito. Harry não sabia o que era isso, mas sabia que queria algo vindo de Louis e ele iria descobrir de alguma forma.

— V-você não me machucou, Lou. — diz baixinho e aproxima seu rosto delicado no espaço entre o pescoço e clavícula do mais velho, passando a pontinha do nariz de leve naquela região aspirando seu cheiro amadeirado. — Eu amo seu cheiro. — era para ser só um pensamento, mas quando ouve uma risadinha vindo da parte de Louis, ele sabe que o mais velho o ouviu pensar alto e sente seu rosto esquentar.

— Não precisa ficar com vergonha por confessar algo assim, meu amor. Eu amo quando você diz o que está sentindo. — leva sua mão para os cachos de Harry e começa um carinho ali. — O que você está sentindo agora? — sussurra no ouvido do menor.

Harry se sente intimidado, mas não totalmente desconfortável, é só complicado demais para ele dizer seus pensamentos e sentimentos. Demora um tempo até que ele tenha confiança em si mesmo para dizer.

— E-eu n-não sei... Você p-pode me beijar?

Louis se sente encantado com tamanha inocência, Harry pedindo para que ele o beije, isso é insano e libera ondas de satisfação pelo corpo do mais velho. Louis assente, mas então se lembra que o menino não pode o ver, já que está com o rosto em seu pescoço, e então murmura um "Sim", puxando calmamente o rosto de seu amor e olhando fundo em seus lindos olhos, a ponta de seus dedos caminham pela bochecha cheinha e rosada, para então o polegar entrar em contato com os lábios que possuem as mesmas características de suas bochechas. Harry ofega e fecha os olhinhos, seus cílios tocam as maçãs do rosto e os lábios de Louis tocam os seus, o beijando de forma lenta, apenas provando seu gosto, explorando seu interior com a língua. Harry arfa entre o beijo quando Louis leva sua mão até a cintura do menor, apertando de forma delicada. As mãozinhas tímidas do menino vão para a nuca de seu amor, brincando com os cabelos ali. Louis os separa e observa Harry com a respiração pesada, de olhos fechados com o lábio inferior preso entre os dentes.

— O que é isso?

Harry pergunta e Louis franze o cenho confuso sem saber ao que o menino se refere.

— Isso o quê, meu amor?

Há um silêncio entre ambos, apenas é possível ouvir suas respirações, Harry permanece de olhos fechados e Louis faz um carinho por seu braço descoberto, subindo e descendo, até que Harry põe sua mãozinha sobre a de Louis, que sorri, mas seu sorriso se desfaz e ele passa a acompanhar os movimentos que o menino faz. Retira a mão grande de seu braço e guia a mesma ao volume presente entre suas coxas. Louis arregala os olhos azuis e sente sua respiração engatar, ele está com a palma da mão sobre a ereção de Harry, não tem como não ficar nervoso em uma situação dessas.