Parte 26 - Diego

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Com toda a loucura que se seguiu, eu não consegui mais falar com a dona Maria. Foi um sem fim de confusões que tudo virou uma bagunça na minha vida. Primeiro, foram os problemas com a Andréia. Depois de termos ficado juntos, ela ainda estava bastante insegura com toda aquela história da Cínthia. Mas conversamos e tudo estava bem.

Depois, foi toda aquela situação na empresa, que causou a demissão da Andréia e o meu afastamento da Enterteniment. Aquilo não estava nos planos.

Mas no fim, era bom. Eu não era feliz ali. Agora eu percebia o quanto da minha vida tinha perdido realizando os caprichos do meu tio. Quantos sonhos eu havia deixado de lado. E tudo para quê? Para que ele me dispensasse assim que as coisas não estivessem como ele gostaria. 

Tudo aquilo não estava nos planos. Eu queria começar as coisas ao lado da Déia, e contar com aquele emprego era importante. Mas eu não ia deixar nunca mais o meu orgulho de lado. Agora eu ia viver a vida ao lado da garota que eu amava e fazendo o que eu que eu realmente queria.

E enfim, eu entendia o que Deia queria dizer. Por que ela era daquele jeito piradinho que eu amava tanto. Porque a Déia não levava desaforo para casa. E ela vivia a vida como achava que devia viver.

Nós íamos começar tudo novamente, e juntos. Eu e ela. E enfim, eu iria poder realizar meu sonho. Ou quase isso. Com o dinheiro que eu tinha economizado, fecharíamos o Saborys e abriríamos uma pet shop.

Talvez o dinheiro nunca desse para que eu pudesse fazer a faculdade que queria. Mas pelo menos, estaria longe de todos aqueles papéis e sócios que hoje percebo o quanto eu odiava.

A única coisa que me deixava triste era mesmo a dona Maria. Eu não teria mais condições de pagar o que ela recebia. No começo, tudo ia ser mais difícil. Mesmo vendendo um dos carros, eu teria muitos gastos nesse começo.

Fiquei parado em frente aquela parede.

Déia, eu amo você. Di.

Eu nunca ia ter coragem de apagar aquilo. Ou talvez sim. Mas só para escrever algo muito melhor.

Havia acabado de deixá-la em casa. Era ruim estar sem ela no apartamento, mas eu queria organizar as coisas, e ela precisava passar um tempo com a família, ou eu deixaria de ser um bom genro. Embora acreditasse que talvez, eu já pudesse ter descido um pouco no conceito dos meus sogros, assim que deixei a Déia perder seu emprego. Mas o que eu podia fazer? Nem eu mesmo tinha um.

Recolhi a bagunça que ainda estava em casa e liguei para a dona Maria.

- Oi dona Maria, tudo bem?

- Achei que o senhor já tinha esquecido de mim. – fez drama do outro lado da linha.

- Como esquecer da senhora? Nada disso. Apenas tive alguns probleminhas. – eu não ia assustá-la antes da hora. – E também desejo que a senhora conheça uma pessoa.

Chegaste ao fim dos capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Jun 29, 2017 ⏰

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