4. lute para entender

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n o t a  d a  a u t o r a: 

Gente, depois de duas semanas, não tem erro dando no meu rascunho. O motivo da demora foi exclusivamente porque eu não estava conseguindo salvar nem postar nada no wattpad porque ele simplesmente decidiu ficar caindo toda hora e deletando meus capítulos. 

Agora, depois disso tudo, aproveitem o capítulo!


4. lute para entender

   Meus músculos queimavam e minha pele estava vermelha. Estava fervendo em energia, com os punhos fechados, mexendo os ombros para tentar relaxar. O meu oponente já tinha sido arrastado e retirado do tatame enquanto eu encarava Alli, que estava sentado no lado oposto onde eu estava.

     Seu rosto bem do jeito que eu queria. 

     Uma mistura de ódio e orgulho de alguém que depois de todo aquele tempo ainda me subestimava. Eu devia estar acostumado, na realidade. A maioria ignorava a minha reputação, torcia pra eu não ganhar. Mas ele ainda mais. 

    Ele nunca esperava que eu fosse desobedecer. Não esperava que desta vez eu iria sim deixar quem fosse contra mim insconsciente. Todos, sem uma exceção.

     Essa era a única regra dele para mim e eu ria mentalmente enquanto via o sangue escorrendo do nariz do meu oponente para o chão e o dente do lado da sua boca mole.

    Esse último estava cansado, e eu também, mas ele demonstrava e todo o cansaço dele fazia com que ficasse mais lerdo, os movimentos mais pesados que quando ele foi me atacar com um jab, meu bloqueio já existia, e logo depois ele sofreu com um dos meus mais lindos ganchos. Alli levantou da sua cadeira de rei como um reflexo, e até poderia fazer alguma coisa, mas não fez. Ele encarou os "gordos" com aquelas bocas abertas e olhou os pingos e poças das três outras pessoas que lutaram contra mim e sentou.

Agora, estava parado, ao lado dos outros vencedores, com o galpão abandonado em silêncio, só com as respiração como eco pelo lugar repleto de ricaços. O outro escolhido para as lutas ainda era um segredo. Teria que ser o que mais recebeu apostas, tirando eu e o idiota do meu lado.

    Alli levantou, suas mãos juntas, dedos brincando com aquelas merdas de anéis gigantes de diamante que ele usava. Com um sinal, o lutador que quase venceu do outro se levantou. 

    A luta final deles tinha sido basicamente um empate, mas porque ele tinha usado mais o chão como apoio dos golpes sofreu perdas de pontos. Alli não gostava de quem não usava tanto as mãos, e então decidiu que aquele não ia ganhar. E ele podia, porque tudo aquilo podia mudar conforme a vontade dele. 

     Menos as apostas. 

     Se eu dissesse que eu ganharia fácil dele, estaria mentindo. Ele era basicamente da mesma categoria que eu e mais magro, conseguindo ser mais rápido e pelo que a sua luta tinha durado, ele aguentava apanhar tão bem quanto eu. 

    Ele veio e ficou do lado do outro, e nós quatro ficamos virados para os gordos. Agora eles riam e conversavam entre si, bebendo taças de champanhe e arrumando paletós

     Mexi novamente meus ombros, tentando relaxar e  esperando que Alli falasse algo. Queria voltar para minha família depois de tantas horas no meio deles. 

     — Meus caros, muito obrigado pela presença de vocês neste dia tão especial. Como vocês podem ver — Ele começou e então sua mão foi em direção a fila de mulheres que começaram a entrar pelas portas do galpão, peitudas e vestidas para fazer qualquer homem enlouquecer (incluindo eu)e ainda carregavam o rosto de inocência. — A diversão não vai parar por aqui. 

Boa tarde, Zeus ✓Onde as histórias ganham vida. Descobre agora