Após a Tempestade

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Atenção para os avisos paroquiais hehehe

Chegamos ao nosso último capítulo. 

Eu sei, vamos todos nos abraçarmos e chorarmos copiosamente juntos.

Eu só posso dizer: Vocês são Fodas. Muito obrigado.

Vocês são os melhores leitores que eu poderia ter tido.

Esse não é um adeus, mas sim um até logo.

Tenho ideias fervilhando em minha mente nesse momento. 

Então talvez eu volte muito antes do que vocês possam sentir minha falta. 

Novamente, muito obrigado!

P.S: Antes que eu esqueça, criei um perfil oficial de autora no instagram @autorarodrigues. Então não me deixem falando sozinha lá e me segue, sim? Nunca te pedi nada. 

Boa leitura. Bjus

*

"...Tenta me reconhecer no temporal

Me espera
Tenta não se acostumar eu volto já
Me espera

Mesmo quando eu descuido (me desloco)
Me desmando (perco o foco)
Perco o chão (e perco o ar)
Me reconheço em teu olhar (que é o fio pra me guiar)
De volta, de volta..."

*Perdoem os erros.

Andamos até a porta sobre um caminho de pedras com o mesmo tom de gelo que preenchia toda fachada externa da casa.

Seguimos para a cozinha que poderia ser qualificada como uma miragem para qualquer mestre cuca, só não para mim, pois não fazia a menor ideia para que tantos utensílios culinários serviam.

Minha função nessa amizade sempre foi de ser cobaia, o que pode não ser muito seguro quando esses dois inventam alguma receita nova.

A cozinha tem um conceito aberto e amplo que dava acesso direto à sala de jantar e mais à frente tínhamos a vista para o quintal que possuía uma atrativa piscina azul.

Era uma casa grande com muitos quartos e muito espaço. A casa perfeita para uma família. Admiro o conceito da decoração, cujo a palheta de cores mudava cadenciadamente do bege ao azul marinho.

Sento em uma das banquetas que pertenciam a ilha da cozinha enquanto sou espectadora da dinâmica do casal a minha frente.

Como não gosto de me sentir como encosto para ninguém e de dar trabalho. Logo estou arrumando a mesa onde vamos fazer a refeição. Era o mínimo que eu podia fazer para colaborar com o almoço.

Enquanto eles finalizam a comida aproveito para ligar para meus pais e avisar que cheguei bem. Infelizmente eles não puderam vir, a fazenda está em período de colheita e encontra-se cheia de trabalho e funcionários para todos os lados.

Eu gostava das épocas de colheitas. Os funcionários da fazenda sempre faziam uma grande fogueira e ficávamos todos envolta. Adorava as canções, o clima, as histórias. Para uma criança aquele ambiente era tudo o que a imaginação precisava para voar solta.

Depois de conversar brevemente com minha mãe, o almoço está a mesa.

Sentamos os três envoltas da grande mesa retangular, aquelas mesas dignas de muitas refeições de um domingo feliz, cercado por amigos e família.

Blue OceanWhere stories live. Discover now