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E eu odeio o jeito que eu digo palavras das quais eu ria antes
E eu odeio o jeito que meus pensamentos não são mais meus, agora eles são seus
Olha o que você fez, algo que se aproxima do sagrado
Eu chamo isso de superestimado, vá em frente e me chame de ultrapassada
Porque eu odeio o jeito que eu digo palavras das quais eu ria antes

I Hate Way; Sofia Carson

Vênus Lucchesi

Fui erguida pelos braços de Dimitri, ainda sentindo minhas pernas um tanto quanto moles pela intensidade do orgasmo que eu tive.

Senti minha bunda tocar a superfície gelada da mesa de jantar e os beijos molhados descerem pelo meu pescoço, aquele Gibi era um homem insaciável.

Os beijos saíram do meu pescoço até chegar nos meus seios, gritei quando sua língua mordiscou meus mamilos e tombei a cabeça para trás, sentindo meu corpo aquecer novamente.

Sua mão desceu para a minha carne molhada e resmunguei baixinho, enquanto sua boca ainda dava atenção para meu outro seio, um dos seus dedos entrou em mim, meu corpo inteiro se agitou, querendo por mais.

O segundo dedo foi introduzido e ele acelerou as investidas, me fazendo revirar os olhos com tamanho prazer.
Senti um vazio quando seus dedos saíram de mim e encarei ele que sorriu.

— Calma mia puttana... Eu vou comer você querida.

O xinguei mentalmente e não deu tempo de eu falar, eu fui puxada para a beirada da mesa e ele entrou de uma só vez, gritei seu nome e cravei minhas unhas em suas costas.

Dio mio! — gemi e ele rosnou, indo mais forte.

— Esse não é meu nome ragazza!

Meu corpo se movia de acordo com as investidas e eu sentia o suor escorrer pelo meu corpo.

— Gostosa do caralho... — ele sussurrava em meu ouvido enquanto se mexia.

A conexão que tínhamos era surreal, era incrível e me deixava em total êxtase, senti meu interior contrair e explodi em um grito, gozando novamente, Dimitri entrou mais algumas vezes e logo gozou também, apoiando a cabeça em meu peito, sem sair de dentro de mim.

— Ótima foda matinal.

Acho que nunca odiei tanto um carioca!

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Acho que nunca odiei tanto um carioca!

Aquele filho da puta estava estranho, DE NOVO! Era uma maldita segunda feira e ele sequer olhou na minha cara, me ignorou a porra do dia inteiro.

Eu simplesmente vou deixar Dimitri pra lá, se for pra ele me foder e no dia seguinte agir estranho toda vez, eu quero que ele vá pro caralho.

— Lucchesi, os relatórios estão prontos?

Levantei da minha cadeira com os papéis que ele queria e junto entreguei o documento.

— Sua assinatura Hills.

Despejei, saindo de perto dele e andei até o estacionamento, pegando a moto, acelerei, pilotando em meio aos carros até chegar no restaurante italiano que eu era extremamente apaixonada.

Pedi uma mesa para a recepcionista, que tinha um rosto singelo no rosto, devolvi, mesmo com a irritação incontrolável que parecia me dominar.

Sentei e pedi para o garçom o meu favorito, macarrão a carbonara, acompanhado por uma taça de Chardonnay, o melhor vinho para se ter de acompanhamento.

Fiquei mexendo em meu celular enquanto aguardava até alguém passar por mim e eu sentir o cheiro familiar que me irritou profundamente, pois eu sabia de quem se tratava.

Ergui meu olhar e logo à minha frente estava ele, o maldito tatuado, acompanhado de uma loira, isso mesmo, UMA LOIRA! Seus olhos encontraram os meus e ele desviou, quando a mão da mulher cujo eu não conhecia tocou a sua mão, ele sorriu e então eu respirei profundamente, desejando queimar ele na fornalha que estavam assando as pizzas, era por isso que ele estava tão estranho comigo, ele tem outra.

Eu poderia dizer que não me afetou, mas no fundo, eu senti sim. E aquilo doía.

Liguei para Mia e pedi para que ela me encontrasse, não demorou para que ela chegasse — acompanhada de Castiel, obviamente — e não hesitou em trocar de lugar comigo, fazendo com que eu ficasse de costas para o tatuado acompanhado. Os dois fizeram seus pedidos e logo eles chegaram, mesmo sabendo que podia considerar um crime, solicitei ao garçom que ultrapassasse o limite de vinho na taça, tal que eu virei de uma só vez.

— Amiga, não faz isso! & me pediu, em italiano enquanto tirava a taça das minhas mãos.

Revirei os olhos e comecei a comer, recebendo um olhar caloroso de Castiel, que parecia irritado pela ação do melhor amigo.

Assim que terminamos nossa refeição, saímos do restaurante enquanto eu sentia meu corpo quente, mesmo que a temperatura estivesse em torno de vinte graus no Rio de Janeiro nesta tarde. Me despedi dos meus dois amigos e peguei novamente a moto, pilotando de volta para o departamento.

Sentei em minha mesa e comecei a digitar tudo o que precisava, para sair o mais rápido possível, mas não foi tão rápido, já que o detetive logo estava sentado à minha frente, eu só queria mandar ele pro inferno e passar com a minha moto por cima daquele pau, era pedir demais?

Passaram duas horas e eu consegui terminar tudo, entreguei à ele, que segurou o meu braço.

— Vee... — agora ele queria me chamar assim? — Aquilo foi um mal entendido, Lorena é...

— Você não me deve explicações Hills, mas nosso "acordo" acabou aqui, na verdade, acabou na hora em que você me olhou e decidiu me tratar com indiferença, afinal, eu não significo porra nenhuma pra você.

Seu aperto afrouxou e eu saí de lá, sentindo a dor de alguém que estava apaixonada.

Cazzo!

VOLTEI XUXUS!!! Consegui escrever esse cap que está de centavos, mas estou devendo muita coisa pra vocês, precisam de informações sobre nosso casal

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VOLTEI XUXUS!!! Consegui escrever esse cap que está de centavos, mas estou devendo muita coisa pra vocês, precisam de informações sobre nosso casal.

Beijinhos e até o próximo capítulo.

Ig: najulia_litera

Minha Doce ObsessãoWhere stories live. Discover now