Epílogo

786 53 12
                                    

Vênus Lucchesi

— Bolinha!

— Mia, se você me chamar assim de novo, eu juro que mando você pra casa do...

— Calma nervosinha... Você tá linda amiga. — pela primeira vez a morena parou e me encarou, com um sorriso nos lábios, emocionada.

Dimitri e eu tínhamos escolhido algo bem fora do comum, íamos nos casar na praia, meu vestido tem alças finas e não é nada apertado, apenas nos seios, já que eu estava grávida de seis meses e estava parecendo uma bola, por conta dos gêmeos que eram mais agitados que tudo.

— Mamãe!

Os cachinhos saltitantes entraram no quarto e eu sorri, vendo a minha filha num vestido azul bebê, assim como a Mia, já que tinha sido a cor que tínhamos escolhido por ser um casamento na praia.

— Oi princesa, o que foi?

— O tio Castiel ligou pra vovó e disse que o papai está quase fazendo um buraco na areia da praia porque você está demorando muito.

Encarei a minha melhor amiga e suspirei, levantando devagar antes de me encarar no espelho de novo, agradeci aos céus por estar usando uma rasteirinha ao invés de saltos, meus pés dobraram de tamanho.

Saí do quarto e entrei no carro com dificuldade, a barriga estava realmente grande e o tempo deles nascerem se tornava cada vez mais curto, apesar da gravidez saudável, a probabilidade dos gêmeos nascerem prematuros era realmente grande e isso assustava bastante tanto a mim quanto o papai tatuado.

Assim que chegamos na praia, minha pequena foi fazer sua entrada e consegui ver de longe ela no colo da sua avó Alessandra.

Finalmente, a hora da minha entrada chegou e eu sorri ao ver Dimitri de blusa social e uma calça de alfaiataria branca, acompanhado de um tênis mais formal.

Meus dois pais entraram comigo e me entregaram ao meu noivo, fazendo com que um sorriso escapasse do meu rosto quando meu pai soltou um "eu ainda posso te demitir".

Estou tão feliz que poderia gritar!

Estou tão feliz que poderia gritar!

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Três meses depois...

Nove meses de gestação! Nove meses e esses meninos decidiram que querem ficar no forninho.

Eu amava eles, mas já estava impaciente com a demora, caso demorasse mais um pouco, precisaria fazer uma cesárea de emergência, mas tudo que eu mais queria era respeitar e esperar o tempo do meu corpo.

Estava dobrando as roupinhas de Michael e Nathaniel — nome que havíamos escolhido, Michael seria o primeiro, em homenagem ao meu falecido sogro, e Nathaniel foi Safira que escolheu — quando senti uma pontada forte e o líquido escorreu pelas minhas pernas.

— Amor! — gritei e encontrei esmeraldas desesperadas cinco segundos depois — Estourou!

Rapidamente, fomos devagar e juntos para o carro, eu já tinha tido algumas contrações e estava quase totalmente dilatada, mas a bolsa não estourava por nada, então precisávamos ser rápidos.

Ao chegarmos no hospital, sentei em uma cadeira de rodas e uma enfermeira foi me preparar para o parto.

As contrações aos poucos foram aumentando e quando eu percebi, estava na sala de parto gritando e apertando a mão de Dimitri com força.

Empurrei a última vez e o primeiro choro foi ouvido, sorri e logo voltei para as contrações, até ouvir o segundo chorinho.

— Nossos meninos são lindos meu amor. — Dimitri disse em meio as lágrimas e eu sorri.

— Nathaniel tem seus olhos — falei, assim que o segundo bebê abriu os olhos, revelando duas esmeraldas lindas.

— Nathaniel tem seus olhos — falei, assim que o segundo bebê abriu os olhos, revelando duas esmeraldas lindas

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Sete anos depois...

— Mãe! O Nathaniel e o Michael estão no meu quarto de novo!

Encarei meu marido e suspirei, essas crianças estavam sendo bem difíceis, Safira estava com doze anos e os meninos com sete, ela tinha todo o temperamento do pai, enquanto os meninos eram bem parecidos comigo, inclusive na implicância e teimosia, por isso sempre irritavam a irmã que estava na fase aborrecente.

— Eu amo essas crianças, mas tem hora que eu fico maluca!

Dimitri riu e me beijou, indo pro quarto e quando desceu, tinha dois espertinhos em seus ombros, que gargalhavam alto, com cuidado, ele os jogou no sofá e eu cruzei os braços.

— O que eu falei sobre mexer nas coisas da irmã de vocês? — o tatuado se pronunciou, com a voz autoritária e eu me segurei para não sorrir com aquilo, ele era um ótimo pai e não dava para negar isso.

— Que não devemos fazer. — responderam, em uníssono.

— Então porque ainda fazem isso?

— Irritar a Safira é legal. — disse Nathaniel, dando de ombros.

— É, ela fica vermelha e é muito engraçado. — completou Michael.

— Vocês definitivamente são filhos da sua mãe.

Sorri, finalmente e então beijei os dois.

— Parem com isso, é sério, não aguento mais ouvir sua irmã gritar pela casa.

Eles assentiram e correram da sala, Dimitri se sentou ao meu lado novamente e eu o beijei.

— Eu amo vocês.

Ig: najulia_litera

Minha Doce ObsessãoWhere stories live. Discover now