CAPÍTULO 3

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JP NARRANDO

Ela não tem nada de adolescente, mano. Eu trouxe ela para um barraco que tenho, só que ela só vai ter acesso ao quarto por enquanto. O avô dela não quer que ela desconfie de nada, tá ligado? É para a segurança dela mesmo, porque se o Alemão souber que ela está aqui, aí fode tudo.

O avô dela fez eu jurar pela minha vida que eu protegeria a neta dele.

DUDA: Olha, por que vocês estão fazendo isso? É porque meu avô escolheu defender os inimigos de vocês? - falou assustada.

JP: Fica quieta, garota - fui até a cama onde ela estava amarrada.

DUDA: Olha, eu vou virar uma grande advogada e posso defender vocês, eu prometo - ela está pensando que nós somos inimigos do avô dela.

JP: Está com fome? - Perguntei ignorando o que ela falou.

DUDA: Eu estou com muita fome.

JP: Traga a comida para a dama aqui, rápido - falei no rádinho.

DUDA: Meu avô está bem? - não respondi, escutei alguém batendo na porta.

LK: Aqui, chefe - entregou a marmita.

JP: Eu quero que ninguém saiba dela além de você e o Lobo.

LK: Pode deixar, ninguém vai ficar sabendo - saiu fechando a porta.

JP: Vou te desamarrar, mas não tente nenhuma gracinha ou seu avô morre - ela balançou a cabeça.

Desamarrei ela e ela começou a comer. E eu só fiquei observando tudo.

DUDA: Você vai ficar aí me olhando?

JP: Algum problema? - ela balançou a cabeça negando.

Depois de um tempinho que ela comeu tudo, ela ficou olhando para mim.

DUDA: Sem direito a água? Sobremesa? - ela só pode estar tirando com a minha cara.

JP: Agradeça, pelo menos você tem o que comer, garota. - Peguei os braços dela e amarrei novamente.

Saí do quarto sem dizer tchau.

JP: Leva água para a garota daqui a 20 minutos - falei para o Lk.

LK: Vai voltar hoje ainda?

JP: Não, só amanhã. Qualquer coisa, me liga.

(...)

Estava na boa e minha irmã aparece para me estressar.

JP: Qual foi, Juliana? - Ela me olhou sorrindo.

JU: Preciso de um celular novo, maninho.

JP: Tá de brincadeira, né? Te comprei um ano passado, Juliana.

JU: Ano passado, JP. Quero um mais atualizado.

JP: Trabalhe e compre.

JU: Ela para minha mãe ter te abortado mesmo, porque ela se arrependeu, hein? - Me levantei com tudo, mas respirei fundo para não fazer besteira.

JP: Veja bem o que você fala, Juliana, porque nem sempre vou te considerar minha irmã - Os olhos dela começaram a lacrimejar. É óbvio que falei de boca para fora, mas às vezes essa menina testa minha paciência.

JU: Por isso que eu te odeio - A única que fala que me ama é minha mãe, então ouvir "eu te odeio" não mexe comigo, pois é a coisa que eu mais escuto.

JP: Acabou? Então mete o pé para casa - Ela saiu soltando fogo pelo nariz.

De repente, a vitória aparece, mas pelo menos ela é útil para alguma coisa.

VITÓRIA: E aí, gatinho? Já estava com saudades - Falou sentada no meu colo, beijando meu pescoço. Já a afastei, não gosto de ninguém me beijando.

JP: Só gosto de você quando está me mamando - Ela deu um sorriso safado e ficou de joelhos, puxando para baixo minha bermuda e me Chupando.

Puxei o cabelo dela, fazendo-a se engasgar no meu pau. Fui fazendo isso até gozar na boca dela.

VITÓRIA: Delícia - falou engolindo tudo.

JP: Agora some da minha frente - falei entregando 500 reais para ela.

VITÓRIA: Poxa, gostoso, queria sentar em você.

JP: Já pedi para você vazar, caralho - ela saiu rebolando aquela bunda dela.

A SEQUESTRADA (MORRO)Where stories live. Discover now