CAPÍTULO 15

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DUDA NARRANDO

1 mês depois

Realmente, o Jp arrumou um emprego para mim. Estou trabalhando no caixa no restaurantizinho que tem aqui no morro. Até que estou gostando, fiz até amizades. Conheci o Gustavo e a Emilly, que é a dona daqui, junto com seu esposo Roberto.

Eu e a Juliana estamos super próximas, já eu e a Fernanda nos afastamos um pouco. Nós nos vemos, mas apenas quando tem um churrasco na casa de amigos.

GUSTAVO: E aí, princesa? - O Gustavo é super gente boa.

DUDA: E aí, gatinho.

GU: A patroa poderia liberar nós hoje, né?

EMILLY: Vão sonhando, vai atender os clientes. - Gustavo foi atender os clientes que acabaram de chegar.

JOANA: Hoje está bem movimentado. - Disse para Emilly. Eu e Joana não nos falamos muito.

Hoje a Emilly fechou às 18:00. Os horários de fechamento são de acordo com a movimentação. Eu estava esperando o Jp, pois ele Falou que viria me buscar.

GU: Quer que eu espere com você?

DUDA: Não precisa, o jp já está chegando.

GU: Então tá bom. - Na hora em que ele ia me dar um abraço, o Jp quase passa com a moto por cima de nós.

DUDA: Tá maluco, JP? - JP fica encarando o Gustavo.

GU: Até amanhã então.

JP: Sobe. - Subi na moto e ele deu partida.

(...)

Puta merda, não sabia que eu estava tão cansada assim. Já tinha tomado meu banho, então desci para jantar.

ROSE: Oi, querida. Como foi o trabalho?

DUDA: Oi, dona Rose. Foi bem cansativo.

JU: Trabalhar, vagabunda, pra bancar euzinha. - Ri.

DUDA: E você, foi para a escola hoje?

JU: Fui na força do ódio. -Rir da cara dela.

Assim que terminamos de comer, eu fui lavar alguns pratos que estavam na pia.

ROSE: vou guardar os prato do almoço.

DUDA: Relaxa, o JP faz isso. - JP abriu os olhão

JP: Eu não vou fazer nada, não fia. Estou mó casadão aqui.

DUDA: Sério? Que pena então. - Passei um olhar malicioso para ele, e ele praticamente pulou do sofá.

JP: Eu guardo, pode deixar, dona Rose.

JU: Gente, ele mudou de ideia rápido, né? - Saiu rindo com dona Rose.

JP: Ridícula. - Puxou meu cabelo para trás e me deu um beijo no pescoço.

Depois que terminamos, fui para o quarto e JP veio atrás.

DUDA: Tem quarto, mas não?

JP: Tenho. - Deitou na cama e eu sentei no seu colo e ele colocou sua mão na minha bunda e eu comecei a rebolar em cima dele.

JP: Gostosa. - Começamos a nos beijar, depois que ficamos sem fôlego, eu saí do seu colo puxando sua bermuda e logo seu pau pulou para fora.

Comecei a chupá-lo e ele gemeu, depois ele fez um rabo de cavalo no meu cabelo, pressionando minha cabeça e fiz garganta profunda, quase profunda.

JP: Porra... - Ele me puxou para cima dele e rapidamente tirei um shortinho junto com a calcinha que eu estava. Na hora que sentei no seu pau, lembrei da camisinha.

DUDA: A camisinha.

JP: Eu tiro antes. - Confia.

DUDA: Camisinha.

JP: Se vier o pivete, nós assumimos. - Falou me puxando para cima dele.

Sentei em cima dele e comecei a rebolar no seu pau, e ele bateu na minha bunda forte.

DUDA: Isso. - Depois de um bom tempo mudando de posição, ele pegou a camisinha na carteira, abriu o pacote e colocou em seu pau.

JP: Minha... - falou chupando meu pescoço e eu fiz o mesmo com ele. Ele começou a meter forte em mim e eu tentava gemer baixinho.

JP: Porra Eduarda, gostosa do caralho! - ele foi mais rápido e sua corrente batia no meu rosto. Puxei ele pela corrente e aproximei minha boca da sua.

DUDA: Eu vou gozar - gozei e logo depois ele gozou.

Um tempinho depois, já estava sonolenta, vi ele entrando no banheiro e voltando com uma blusa úmida, limpando o rastro de orgasmo que estava em mim. Dei um sorrisinho.

JP: Boa noite - me deu um beijo e me puxou para ficar em cima do seu peito.

(...)

Hoje saí muito atrasada para ir para o trabalho. Assim que desci da moto, já ia correndo, mas o JP me puxou.

DUDA: Estou muito atrasada, JP - ele me puxou mais uma vez.

JP: Estou de olho - me deu um beijo - qualquer coisa, liga - me deu outro beijo e saiu.

EMILLY: Bem atrasada hoje, né dona DUDA?

DUDA: Desculpa, eu posso ficar até mais tarde hoje - já fui colocando minha roupa de trabalho.

GU: Está tudo bem? - me virei.

DUDA: Estou ótima, Gu - ri.

Já era bem tarde, mas como eu falei que ia ficar um pouco mais tarde por conta do meu atraso, a Joana ficou para me ajudar a fechar o restaurante.

DUDA: Oi, boa noite - percebi um menino de 14 para 15 anos com uma arma na cintura.

XX: É o seguinte, passa todo o dinheiro sem fazer muita movimentação - vi o medo em seus olhos.

JOANA: Ela não vai te dar um centavo - O menino começou a tremer.

XX: Tá maluco, tio? Quer morrer?

JOANA: Maluco, é você moleque. Deixa o dono do morro saber que estão roubando dentro da favela.

DUDA: Calma, abaixa essa arma. - Ele abaixou e olhou para mim.

XX: Desculpa, desculpa. - Falou chorando. - Não tem munição.

JOANA: Agora não tem, né, moleque?

DUDA: Joana, por favor. - Ela revirou os olhos.

JOANA: Vai defender bandinho de merda agora? - Ignorei ela. Na hora que eu ia falar com o menino, ele saiu correndo. Eu tentei ir atrás dele, mas não consegui alcançá-lo.

A SEQUESTRADA (MORRO)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora