CAPÍTULO 12

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JP NARRANDO

Depois que os caras desistiram, eu fui correndo ver a Eduarda. Porra, os caras foram inventar de invadir logo agora, caralho.

Já entrei na casa com tudo. Assim que abri o quarto, vi a garota se tremendo e chorando muito. Caralho, aquilo acabou comigo.

JP: Porra, me perdoa - fui correndo abraçá-la - tá tudo bem, me perdoa - ela foi se acalmando aos poucos.

DUDA: Eu quero sair daqui.

JP: Tudo bem, vamos pra casa - eu que deixei ela assim? Porra.

Segurei a mão dela e saímos daquele lugar.

JP: Consegue subir na moto? - ela balançou a cabeça confirmando.

Assim que chegamos em casa, minha mãe foi correndo abraçá-la. acho que eu realmente não sou o preferido igual antes

ROSE: Caramba, Duda, pensei que tinha acontecido alguma coisa com você.

JU: Por que você está chorando? - minha mãe olhou pra mim.

ROSE: Ela só está muito assustada.

DUDA: Eu estou bem - forçou um sorriso.

JU: Vem, vamos comer. - segurou a mão da Eduarda e foi para a cozinha.

ROSE: O que você fez com ela? - ficou na ponta dos pés e pegou minha orelha.

JP: Que mania chata de ficar pegando a orelha do outro, dona Rose - ela puxou mais ainda.

ROSE: Você não respondeu minha pergunta, moleque. Agora senta nesse sofá que meu braço já está doendo - sentei.

JP: Vai nem perguntar se eu levei um tiro? - ela fez cara feia - eu não fiz nada com a garota.

ROSE: E por que ela está chorando?

JP: Não sei, cara - apertou mais ainda minha orelha, já já estou sem.

JP: Talvez eu tenha exagerado um pouco quando descobri que ela estava fazendo strip.

ROSE: O que você fez, moleque? - Falei tudo para ela.

ROSE: Você assustou ela, agora você vai pedir desculpas para ela, AGORA.

JP: Eu já fiz isso, dona Rose. - Ela soltou minha orelha.

ROSE: Vai comer. - Saí o mais rápido possível de perto dela.

Quando cheguei na cozinha, Eduarda estava sorrindo por algo que minha irmã falou, mas parou quando me viu.

DUDA: Eu vou tomar banho. - Ela se levantou e saiu.

JU: Você é muito burro, cara.

JP: Cala a boca.- Ela riu, eu tinha perdido até a fome.

ROSE: Vai indo para onde? - Rir.

JP: Não confia no seu filho, pô?

ROSE: Deus me livre. - saiu rindo

Entrei no meu quarto e fui logo tomar meu banho. Assim que terminei, deitei na cama e fumei minha maconha. Depois de um tempo, peguei no sono.

Quando acordei, já era 23:50. Me levantei e pensei em comer alguma coisa, mas quando eu estava no corredor, vi a Eduarda.

JP: Que porra de roupa é essa, Eduarda? - Ela engoliu seco.

DUDA: É... eu posso explicar. - Fui até ela.- Eu preciso ganhar dinheiro, JP, então por favor.

JP: Eu te dou. É dinheiro que você quer, eu te dou. - Ela balançou a cabeça negando.

DUDA: Eu não quero o seu dinheiro.

JP: Foda-se. Você não vai voltar para aquele lugar de novo, porra.

DUDA: Eu vou, e não é você que vai me impedir.- Só de imaginar outra pessoa vendo ela como sou eu deveria ver, faz meu sangue ferver só de raiva.

JP: Pare de me desafiar, Eduarda. Você ainda não me conhece.

DUDA: E nem quero, agora sai da minha frente. - Me aproximei mais.

JP: Por favor, Eduarda. - Apertei sua cintura. - Não faz isso, porra. Você nem imagina o que aqueles caras imaginam quando te veem vestida assim.

DUDA: Eu não ligo para o que eles pensam.

JP: Mas eu ligo, e muito. E talvez esse seja a porra do meu problema. - Eu ia dar um beijo na sua boca, mas ela virou o rosto.

Meu celular começou a tocar e vi que era a Vitória, então atendi.

LIGAÇÃO 📞

JP: Qual foi? - Ela soltou um risinho.

VITÓRIA: Saudades de você. Que tal fazer algo hoje?

JP: Já é. Me espera no meu lugar de sempre.

OFF

JP: Se você sair dessa casa, eu vou ficar sabendo, garota. - Ela não falou nada.

A SEQUESTRADA (MORRO)Where stories live. Discover now