JP NARRANDO
Depois que os caras desistiram, eu fui correndo ver a Eduarda. Porra, os caras foram inventar de invadir logo agora, caralho.
Já entrei na casa com tudo. Assim que abri o quarto, vi a garota se tremendo e chorando muito. Caralho, aquilo acabou comigo.
JP: Porra, me perdoa - fui correndo abraçá-la - tá tudo bem, me perdoa - ela foi se acalmando aos poucos.
DUDA: Eu quero sair daqui.
JP: Tudo bem, vamos pra casa - eu que deixei ela assim? Porra.
Segurei a mão dela e saímos daquele lugar.
JP: Consegue subir na moto? - ela balançou a cabeça confirmando.
Assim que chegamos em casa, minha mãe foi correndo abraçá-la. acho que eu realmente não sou o preferido igual antes
ROSE: Caramba, Duda, pensei que tinha acontecido alguma coisa com você.
JU: Por que você está chorando? - minha mãe olhou pra mim.
ROSE: Ela só está muito assustada.
DUDA: Eu estou bem - forçou um sorriso.
JU: Vem, vamos comer. - segurou a mão da Eduarda e foi para a cozinha.
ROSE: O que você fez com ela? - ficou na ponta dos pés e pegou minha orelha.
JP: Que mania chata de ficar pegando a orelha do outro, dona Rose - ela puxou mais ainda.
ROSE: Você não respondeu minha pergunta, moleque. Agora senta nesse sofá que meu braço já está doendo - sentei.
JP: Vai nem perguntar se eu levei um tiro? - ela fez cara feia - eu não fiz nada com a garota.
ROSE: E por que ela está chorando?
JP: Não sei, cara - apertou mais ainda minha orelha, já já estou sem.
JP: Talvez eu tenha exagerado um pouco quando descobri que ela estava fazendo strip.
ROSE: O que você fez, moleque? - Falei tudo para ela.
ROSE: Você assustou ela, agora você vai pedir desculpas para ela, AGORA.
JP: Eu já fiz isso, dona Rose. - Ela soltou minha orelha.
ROSE: Vai comer. - Saí o mais rápido possível de perto dela.
Quando cheguei na cozinha, Eduarda estava sorrindo por algo que minha irmã falou, mas parou quando me viu.
DUDA: Eu vou tomar banho. - Ela se levantou e saiu.
JU: Você é muito burro, cara.
JP: Cala a boca.- Ela riu, eu tinha perdido até a fome.
ROSE: Vai indo para onde? - Rir.
JP: Não confia no seu filho, pô?
ROSE: Deus me livre. - saiu rindo
Entrei no meu quarto e fui logo tomar meu banho. Assim que terminei, deitei na cama e fumei minha maconha. Depois de um tempo, peguei no sono.
Quando acordei, já era 23:50. Me levantei e pensei em comer alguma coisa, mas quando eu estava no corredor, vi a Eduarda.
JP: Que porra de roupa é essa, Eduarda? - Ela engoliu seco.
DUDA: É... eu posso explicar. - Fui até ela.- Eu preciso ganhar dinheiro, JP, então por favor.
JP: Eu te dou. É dinheiro que você quer, eu te dou. - Ela balançou a cabeça negando.
DUDA: Eu não quero o seu dinheiro.
JP: Foda-se. Você não vai voltar para aquele lugar de novo, porra.
DUDA: Eu vou, e não é você que vai me impedir.- Só de imaginar outra pessoa vendo ela como sou eu deveria ver, faz meu sangue ferver só de raiva.
JP: Pare de me desafiar, Eduarda. Você ainda não me conhece.
DUDA: E nem quero, agora sai da minha frente. - Me aproximei mais.
JP: Por favor, Eduarda. - Apertei sua cintura. - Não faz isso, porra. Você nem imagina o que aqueles caras imaginam quando te veem vestida assim.
DUDA: Eu não ligo para o que eles pensam.
JP: Mas eu ligo, e muito. E talvez esse seja a porra do meu problema. - Eu ia dar um beijo na sua boca, mas ela virou o rosto.
Meu celular começou a tocar e vi que era a Vitória, então atendi.
LIGAÇÃO 📞
JP: Qual foi? - Ela soltou um risinho.
VITÓRIA: Saudades de você. Que tal fazer algo hoje?
JP: Já é. Me espera no meu lugar de sempre.
OFF
JP: Se você sair dessa casa, eu vou ficar sabendo, garota. - Ela não falou nada.
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A SEQUESTRADA (MORRO)
FanfictionEduarda perdeu seus pais em um acidente. Desde então, ela passou a ser cuidada pelas irmãs do convento. Com o passar dos anos, ela encontra seu Antônio, seu avô de consideração. Mas Eduarda não espera que sua vida irá mudar muito depois de ser "sequ...