CAPÍTULO 28

925 62 24
                                    

JP NARRANDO:

Assim que eu acordei, tomei meu banho e escovei meus dentes. Quando estava passando pelo corredor, olhei para a porta do quarto da Eduarda.

Mas não pretendo abrir a porta do quarto dela nem tão cedo. Fico puto só de imaginar outro tocando nela. Filha da puta.

PEIXINHO: Cadê ela?

JP: Só come e cala a porra da boca - ele ficou me encarando.

PEIXINHO: Vou chamar ela para comer - puxei ele.

JP: Ela não vai comer.

JU: Você só pode estar chapado, você é louco ou o quê?

PEIXINHO: Foda-se - ele se levantou e subiu a escada, acredito que para falar com Eduarda.

Antes que ouvisse merda, saí de casa e fui direto para a boca.

DUDA NARRANDO:

Faz muito tempo que estou acordada e lembro um pouco do que aconteceu. E realmente estou arrependida. E principalmente de ter bebido tanto. Desde a hora que acordei, não paro de vomitar.

Não vejo a hora do JP abrir logo essa porta para pelo menos eu comer alguma coisa.

PEIXINHO: Que merda, não acredito que ele fez isso - vejo ele tentando destrancar a porta

DUDA: Relaxa, já já ele abre.

PEIXINHO: Você é doida, sabia? - soltei uma risada baixinha

DUDA: Foi mal...

PEIXINHO: Vou tentar convencer ele a abrir essa merda - escutei os passos dele se afastando

tomei meu  banho, lavei meu cabelo, coloquei uma roupa confortável e já dormi, mas nada de Peixinho e JP chegarem.

E confesso que estou morrendo de fome, já está até me dando um mal-estar, acho que é porque eu vomitei muito.

PEIXINHO: Eu juro que vou matar ele, Eduarda.

DUDA: Para de falar merda, Peixinho.

PEIXINHO: Ele não quer abrir essa porra, você está aí desde manhã, já são 18:00 da tarde, Eduarda. - Quando eu ia falar, me deu uma tontura.

PEIXINHO: Vou arrombar essa porra.

DUDA: Não faça nada, é sério, isso só vai piorar as coisas. - Escuto os passos dele se afastando.

(...)

Eu juro, nunca pensei que iria passar por isso. Estou praticamente um dia sem comer nada, talvez se eu não tivesse bebido muito ontem a situação seria menos pior.

Levanto e começo a jogar minhas roupas todas em cima da cama. Eu juro que não passo mais nem um dia nessa casa.

PEIXINHO: DUDA?

DUDA: Oi...-  Do nada me dá uma tontura e minha vista começa a escurecer. E ali já não vejo mais nada.

JP NARRANDO:

Não vou mentir, estou preocupadão com a Eduarda. Já faz quase um dia que ela está naquele quarto, mas porra. Ela precisa entender que ela é minha, só minha...

O Peixinho aparece com cara de assustado.

PEIXINHO: Você precisa tirá-la de lá, caralho. - Não sei quantas vezes ele me pediu isso hoje.

JP: Mete o pé daqui.

PEIXINHO: Eu estava falando com ela, mas do nada ela parou de responder. Mas antes disso eu escutei um barulho -  saí andando sem falar nada e ele veio me seguindo.

Assim que cheguei em casa, vejo minha mãe sentada no sofá, mas não falo com ela. Já subo a escada correndo, e Peixinho atrás.

Quando eu abro a porta, vejo roupa espalhada. Chego mais perto, e vejo a Eduarda desmaiada no chão. Ali eu percebi que fui longe demais.

PEIXINHO: Não... isso de novo não. Por favor, Deus, de novo não.-  Vejo ele chorando e aquilo acabou comigo.

Eu sei que demorei para aparecer por aqui, e já peço desculpas para vocês. Surgiram muitos compromissos e isso está atrapalhando minha presença por aqui, mas prometo que irei dar um jeito. 

❤️Obrigada pela compreensão.❤️

A SEQUESTRADA (MORRO)Where stories live. Discover now