CAPÍTULO 32

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DUDA NARRANDO:

MARATONA 4/4

JOANA: Olha quem está aqui - riu - A patroa vai te demitir, hein? Você está faltando demais.

JP: Cala a boca e vai embora. - Joana olhou para ele.

JOANA: Não vamos deixar ela atrapalhar a gente, podemos ir para o seu quarto.

Eu não tive reação, eu simplesmente virei e voltei para o meu quarto.

Ele está ficando com ela? Que droga. Ele é tão ridículo.

PEIXINHO: Qual foi? Isso é hora de acordar os outros?

DUDA: Foi mal, pode voltar a dormir. - Ele levantou e foi para o banheiro e, quando voltou, deitou.

PEIXINHO: Foi ele, né? Ele nunca aprende. - Se virou e pegou no sono.

(...)

LK: Ih, parou de ser preguiçosa?

DUDA: Só me leva para o meu trabalho, senhor LK.

LK: Sobe aí. - Falou rindo.

Assim que cheguei, dei de cara com Joana.

JOANA: Bom dia, flor do dia. - Deu um sorriso debochado.

EMILY: Tanto tempo, dona Eduarda. - O Gustavo aparece.

DUDA: Bom dia, desculpe pelas faltas, pode descontar do meu salário.

JOANA: Passou a noite bem?

GU: Por que está tão preocupada com a noite dela? É melhor você focar no seu serviço.

Comecei a atender os clientes, uma loucura hoje, ainda bem que o Gustavo está me ajudando.

GU: Você está bem?

DUDA: Estou sim, obrigada.

GU: Senti sua falta - sorriu.

DUDA: Eu também senti a sua falta - alguém começou a tossir. Já sei até quem é.

JP: O que tem para comer aí? - perguntou sério.

DUDA: É só ir ali - apontei para o lugar onde ficam as comidas.

JOANA: Olha quem está aqui - sorriu para o JP - pode deixar que eu te atendo.

JP: Não precisa, perdi a fome - me encarou - só quero uma marmita para o peixinho.

JOANA: Tá, vou lá fazer uma marmita caprichada para ele.- Isso só pode ser brincadeira.

DUDA: Pode deixar que eu faço - fui fazer a marmita para eles. Assim que voltei, ele estava sentado, e assim que me viu, se levantou.

DUDA: Toma - entreguei a marmita para ele.

JP: Pedi só uma - olhei em cima e abaixo para ele.

DUDA: Eu sei, mas fiz três marmitas, para você e sua irmã e o Peixinho. Não fiz para dona Rose porque sei que ela não está em casa - ele sorriu.

JP: Eu venho te buscar.

DUDA: O Lk vai vir - ele olhou para mim.

JP: Foda-se - saiu. Com o tempo que o JP saiu, a Fernanda chegou.

FERNANDA: Não pensa em voltar para a boate?

DUDA: Nem se eu quiser, né - ela riu.

FERNANDA: Entendo. Vamos um dia para sairmos - balancei a cabeça confirmando.

Assim que saí do serviço, o JP chegou. Nem falei nada, só subi na moto. Assim que entrei em casa, me deparei com Peixinho com cara de ódio.

PEIXINHO: COMO ASSIM MATARAM MINHA VÓ E VOCÊS NÃO FALARAM NADA PARA MIM?- Que merda é essa?

PEIXINHO: EU CONFIEI EM VOCÊ - Apontou para mim - QUE PORRA.

JP: Abaixa o tom de voz.

PEIXINHO: EU QUERO QUE TODOS VOCÊS SE DANEM - saiu batendo a porta forte.

DUDA: Eu vou atrás dele - o JP segurou meu braço.

JP: Eu vou. Fica aí e descansa.

A SEQUESTRADA (MORRO)Where stories live. Discover now