CAPÍTULO 29

762 57 12
                                    

JP NARRANDO

MARATONA 1/4

Quando vi a cena do peixinho daquele jeito, me senti mal e quando ela desmaiou, acabou comigo.

JP: Calma, ela só está desmaiada - peguei ela no colo e coloquei na cama.

PEIXINHO: Quando ela acordar, ela não vai ficar nem um minuto nessa casa - ignorei ele.

ROSE: Como ela está?

PEIXINHO: Não te interessa - ficou mais perto da Duda.

JP: Fala direito com minha mãe, tá ouvindo.

PEIXINHO: Eu falo do jeito que eu quiser. A Eduarda estava o tempo todo aqui, e ela nem tentou ajudar ela. Agora vem fingir que está preocupada, quero que todos se fodam.

ROSE: Eu não vim porque pensava que era só mais uma briga besta dos dois. - vejo a Eduarda se mexendo.

PEIXINHO: Está tudo bem? Precisa de alguma coisa? - falou rápido. - Vou pegar água pra você, tá? Comida também - saiu rapidamente do quarto.

ROSE: Vou lá ajudar ele - passei um tempinho olhando para ela, mas ela nem olhou na minha cara.

JP: Desculpa, me desculpa mesmo.

PEIXINHO: Sai de perto dela - falou com um copo de água na mão.

DUDA: Obrigada - pegou o copo de água da mão do Peixinho.

JP: Vou estar no meu quarto se precisar de alguma coisa - saí de lá. E fui para o meu quarto. Já tomei meu banho e deitei um pouco.

Acordo com meu celular tocando. Não posso nem dormir um pouco nessa porra.

JP: Fala. - esperei a pessoa me responder.

JP: RESPONDE PORRAA.

ANTÔNIO: Sou eu, JP - porra.

JP: Pensei que tu tinha morrido, caralho - ele tosse.

ANTÔNIO: Preciso da tua ajuda, tem como tu vir me buscar. Estou perto do morro do jacaré. Não consegui sair daqui, minha perna tá fudida.

JP: Fica de boa aí, tou indo. - Já chamei os cria, uma coisa tenho certeza, não podemos demorar muito.

Antes de ir, fui no quarto da Duda. Assim que entrei, vi que ela fechou os olhos, mas mesmo assim me aproximei dela.

JP: Eu sei que tá acordada, garota. - ela continuou quieta.

JP: Eu sei que vacilei pra caramba contigo, mas porra, eu não aguentei ver você sentada no colo daquele filho da puta. - Dei uma pausa -

JP: Continua morando aqui comigo, não vai embora Eduarda. - Toquei no seu rosto - Eu te amo pra caralho. - Eu me senti aliviado em falar aquilo pra ela porque eu realmente a amo. Mas vi que ela nem se moveu. Então eu lavei e saí.

(...)

JP: Porra, procura ele - Saímos procurando ele por todo lado.

LOBO: Toma cuidado, os caras podem estar de olho em nós. - Assim que chegamos quase perto do morro rival, vemos o seu Antônio.

Lk: Aqui, jp.

ANTÔNIO: Que demora - Ele estava todo machucado da cabeça aos pés.

CORINGA: Bora logo - Nós ajudamos o Antônio a entrar no carro, na hora que íamos dar partida, ouvimos os tiros.

JP: Acelera essa porra.

LOBO: Qual é, nós nunca fomos de arregar, vamos trocar tiros com esses merdas.

JP: Antônio, o Antônio, está machucado pra caramba, leva ele logo para o postinho. - A Eduarda já não está olhando na minha cara, e chega a notícia de que o avô dela morreu, ela vai pensar que eu matei.

Assim que conseguirmos fugir dos tiros, nós doi direto para o postinho

ANTÔNIO: Como está minha neta?

JP: Bem. - foi a única coisa que disse antes de ele entrar na sala.

Mas o único problema agora é saber como vou esconder o avô da Eduarda aqui no morro.

A SEQUESTRADA (MORRO)Where stories live. Discover now