Condamné

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Dos apaixonados aos desvairados
Não que haja entre eles muita diferença
Entre tolos e românticos
Há de ver muitas coincidências.

Convicção e desconfiança
Semelhante ao olhar de uma criança
Observa o condenado ao amor
Que com viva esperança admira
o ser que lhe faz sentir alegria em extravagância.

E no dessabor do seu passar
O condenado leva consigo o pesar e o lamentar
De mais uma vez ser incapaz de se manifestar
Pois sua voz ao embargar
O impedira de expressar
Aquilo que tantas vezes
Frente ao espelho ensaiou falar.

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