Crépuscule

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A tarde era melancólica e fria
Soprava vento gélido
Que em meus ossos doía
O sol no céu com uma luz pálida e mórbida reluzia
O crepúsculo em tons cinzentos aparecia.

E à noite, o céu em tons mais lúgubres se mostravam
As estrelas com brilho sépia se ornavam
As ruas da cidade, tão movimentadas, em frames lentos passavam.

Presencialmente eu estava ali
Existencialmente muito distante eu estava
A fé que em meu peito incendiava
Agora como chama de vela, a fim de não se apagar lutava.

A alma em gemidos bradava aos céus, ao todo poderoso rogava, porém sem sucesso clamara
A voz de Deus, pobre alma não escutara.

Seria o fim? Em sua mente, fúnebres pensamentos tamborilavam
A morte, fria e indiferente ao seu sofrimento se apresentava
Como solução e remédio para sua alma amargurada.

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