Utopie... La Gare 25

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Trilhos esquecidos vagueiam pelas montanhas
A locomotiva melancólica resfolega pela noite lúgubre de luzes em tons sépia e de nuvens pranteantes.

Os passageiros, pessoas de esperanças e sentimentos quebrados
Em busca da estação final no cume da montanha
A qual correm rumores, ser capaz de apagar as dores e desesperanças de amargas vidas.

A estação, diz a lenda, é lar de bem aventurança
Dos vales prateados pela lua
Onde correm soturnamente as nossas almas de criança
Livres e desimpedidas
Leves e coloridas
Com o coração livre dos malefícios da vida
Apenas esperando suas carcaças adultas e vazias
Para poder ocupá-las e livrá-las de suas dores e padecimentos.

Seja livre nesta terra onde a noite fria e aconchegante reina eterna
Onde os campos permanecem verdejantes
E as estrelas inebriantemente permanecem cintilantes
E o brilho prateado da lua nos mantém como eternos apaixonados e despreocupados, libertados das aflições do passado.

Não haverá mais lágrimas
Nem haverá mais pranto
Nem clamor e nem dor
Nem decepção ou quem possa lhe machucar
Este é o lar dos livres que outrora eram agonizados e enjaulados
Este é o seu lugar.

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