Ailes posthumes

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Voe, voe
Voe alto pequeno corvo
Bata suas asas póstumas
Na negra e pontilhada abóboda enevoada
Sinta a brisa fria e melancólica cortar sua frágil carne
Derrame dos seus miúdos olhos
As quentes lágrimas da sua alma
Estas por sua vez, os únicos vestígios que te fazem sentir vivo.

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