Mu Qing e Feng Xin (Um amor renegado 800 vezes)

Chapter 10 A sensível diferença entre ter um amante e ter um amor é ignorada

🦋 Prefácio
   
Esse capítulo 10 foi especialmente trabalhoso de escrever. Isso porque a relação de Mu Qing e Feng Xin está se aprofundando e é custoso trabalhar os sentimentos do Mu Qing, ele sem dúvida é um personagem fascinte e possui um emocional bastante denso.

Por essa razão o capítulo ficou um pouco mais longo.
Agradeço por comentarem, eu realmente me divirto lendo os comentários, é um grande incentivo. 🔆

Também agradeço pelas pessoas fabulosas que trocam ideia comigo e colaboram para que o enredo fique mais estruturado. 🌻

Boa leitura e divirtam -se!

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Chapter 10 A sensível diferença entre ter um amante e ter um amor é ignorada

Certas coisas nunca mudavam.

No primeiro momento, ao caírem juntos, Mu Qing estava por cima de Feng Xin.

Envolvidos pelos beijos, um tentava dominar o outro, delimitar territórios no espaço limitado da cama que trepidava.

Era uma briga entre carícias e toques possessivos. Entre beijos sôfregos, seus corpos emaranhados, roçando ainda vestidos.

Feng Xin também fez com que se virassem, ficando por cima, encarando algo extasiado o cabelo de Mu Qing espalhado por parte da colcha, entre almofadas. A expressão no semblante dele num misto de excitação e selvageria.

Aliás, Mu Qing se aproveitou desse momento de contemplação devota para virar o jogo ao seu favor, mas a verdade é que os dois terminaram de lado, com suas pernas emaranhadas, as mãos invadindo as vestes na ânsia de sentir a pele.

Suas virilhas emparelhadas, com uma ereção cutucando a outra como também se provocassem deliberadas.

O que não era tão diferente de apontarem a espada e a flecha flexionada no arco um para o outro. Por mais que fosse uma situação completamente adversa.

Seus lábios haviam acabado de se apartarem de um daqueles longos beijos, fartos em saliva, seus narizes ainda se tocavam tendo seus olhares vazantes de uma excitação macia.

— Pelo o que estamos "lutando" exatamente? — Feng Xin inquiriu, num cochicho.

Mu Qing correu com os dedos nas costas de Feng Xin, suas mãos metidas dentro das vestes dele, agora parecia estar dedilhando um instrumento, mas antes... palmas, dedos e unhas afoitas marcando a pele morna como o sol da manhã.

— Hum, conquista de território... Evidente.

— Território? Mas, já estamos no seu território... Sua cama. — Feng Xin replicou a mordiscar-lhe o queixo.

Mu Qing fechou os olhos por dois segundos, gemendo baixinho, a ereção de Feng Xin se esfregava na sua e seus lábios também roçaram nos dele, abrindo os olhos gázeos logo depois...

— Não, idiota... O território é você.

Ouviu as palavras misturadas ao deleite e Feng Xin riu baixo.

— Eu? Mas... Já me tem, seu tolo.

Era verdade, no entanto... Mu Qing queria se sentir no controle da situação, quando ele não sabia exatamente o que fazer, sempre que tinha sonhos eróticos com Feng Xin, ele terminava por acordar antes que os dois chegassem ao sexo.

Observando a incógnita existente no olhar de Mu Qing que confrontava o seu, Feng Xin desceu com a mão a tocar no volume pulsante, primeiro tocando por cima do tecido, depois indo mais longe.