Imagines - Clark Kent

Confissões

- VAI VAI VAI - gritava a redação do Planeta Diário, S/N sentiu o líquido queimar em sua garganta com força e logo colocava o copo de tequila contra o balcão de novo. Os colegas de trabalham comemoram a medida que o Barman adicionava mais conteúdo em seu shot. Ela pulou em comemoração e logo sentiu uma mão segurar levemente seu cotovelo.

- Vem, acho que tá bom para você S/N. - disse sereno em meio aquela confusão, já estava observando sua amiga se embebedar alguns tempos.

- Naaaao Kent - pediu ela animada se virando - Vem, só mais uma. - ela erguia o copo de tequila e Clark retirou da mão dela sem fazer força.

- Melhor não. - os caras da redação já reclamavam da suposta caretice do Kent, e por estragar o momento. - Vem. - chamou a puxando levemente.

Logo porta a fora do pub, viu ela cambalear parada como se tivesse sem equilíbrio sobre as botas. O que de fato era.

Clark ergueu o celular a procura de internet e suspirou ao ver que não conseguia pedir um carro.

A rua estava vazia de movimentação, não tendo nenhum táxi passando vago por aquela região, so uma ou outra pessoa andando. 

Ele esfregou as palmas das mãos uma contra a outra a medida que analisava o perímetro.

S/N tinha os braços cruzados devido ao frio da madrugada com um bico formado aos lábios.

- Lá dentro não tava fazendo frio - reclamou emburrada.

- Claro que não... O fogo daqueles caras estão alto por você que deve ter aqueceu o ambiente - disse revirando os olhos levemente, e colocando a jaqueta sobre os ombros dela.

- O que? - pediu para repetir franzindo o cenho, logo ela olhou para jaqueta e riu  - Você é tão grandão - brincou ela vendo o tamanho que as mangas ficaram sobrando. Ela cambaleou novamente e Clark a segurou.

- Não deveria ter bebido tanto...

- Não deveria ter bebido tanto - zombou ela imitando ele de forma engraçada  -  Você precisa se soltar mais - ela colocou os braços sobre os ombros dele e começou a se balançar lentamente como se quisesse guiar o mesmo para uma dança. - Vamos, venha ser o meu Sebastian Wilder...

- Quem? - riu ele colocando as mãos sobre a cintura dela, com o fim de fazê-la ficar quieta, mas acabou se movendo levemente com as orientações dela. 

- La La Laaaaaaaaand - soou ela com tom arrastado - Meu filme preferido - bateu ela contra o peito dele um soco fraco - Deveria saber.

- Mas não era...

- Shii... - ela se afastou girando, Clark não evitou de sorrir ao notar pela primeira vez esse seu lado bêbada. Logo o foco dela foi mudado para os três caras que vinha na direção deles, ele voltou a focar em S/N que tentava sapatear falhadamente.

- Vem Mia... - brincou ele se recordando da garota do filme, a puxando e a colocando para andar em seu lado. - Preciso levar você ao seu apartamento em segurança. - Logo andando, Clark a puxou para um dos becos próximos.

- Eeeh grandão - alertou ela em alerte bêbado descruzando os dedos da palma dele. - Não é assim... não. Não vou entrar com um estranho... Num... Beco.

-  Não sou estranho - disse com pressa, ela não se lembraria de qualquer forma.

- Então tá... - riu ela aceitando a mão e indo para o sentido mais escuro, que escondida das câmeras de segurança da rua. - Safadinho. - riu ela, Clark nada disse so balançando a cabeça, olhando para os lados, segurou na sua cintura e logo tomou olhou pro céu, tomando voo.

- Uoh - disse ela com dedo riste pedindo um momento ao pousarem na varanda. - Você voa!

- Não, S/N - disse tocando no rosto dela e a fazendo focar nos seus olhos - a gente veio de táxi lembra? - desconversou ela.

- Você voa - riu ela batendo no peito dele. - E é forte - disse descendo a mão contra o braço dele - Nossa - sorriu - Se não fosse de Kansas, com certeza diria que... - bocejou ela um segundo - Que você é o Superman.

- Ele não pode ser do interior? - riu tendencioso de lado, ao te segurar percebendo que você não se manteria em pé por muito mais tempo.

- Seria muito bom para ser... verdade.

- Como assim? - perguntou ele sentindo o rosto dela contra o peitoral dele, na espécie de abraço.

- Não... me sentiria tão culpada por... amar os dois - disse baixo, com uma respiração mais lenta.

- Como assim os dois? - perguntou se afastando e percebendo que ela o tinha usado como suporte, logo a segurou para coloca-la no colo e leva casa adentro quando percebeu que ela já dormia.

Ele logo beijou a testa de S/N.

- Bom saber que é reciproco.