Reencontro (+18)

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Alerta de enrolação, vai enrolar até ter o tchan, pq falo demais...

É meu primeiro do gênero, então não sei como se funciona, não peguem levem, gosto da verdade, porém se lembrem que também sou gente.

Não é o que queria exatamente, mas o que conseguir fazer de acordo com o que pensava.

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Diziam que a coisa mais bonita que tínhamos na terra era o que se chamava de humanidade.
Mas esse senso se tornava vago quando o único símbolo a respeitava nem humano era.

Diziam que a luz costumava ser algo bom.
Mas não se podia vê-la mais.

Diziam que a única coisa mais forte que o medo era esperança.
Mas a esperança que tínhamos se foi.

E a verdade, era que não éramos de ser salvos dignos.

Meus dedos foram contra o papel reforçado do copo de café com um pouco mais de força. Suspirei olhando para o memorial diante de mim, tinha tantas flores. Tantas velas ao redor do seu símbolo. Mesmo depois de tanto tempo.

Eles acabaram conseguindo o que queria.

Senti minha mão ser puxada levemente. Olhei para baixo encarando a cabeleira preta. Os olhos azuis piscaram para mim inocentemente com uma ansiedade evidente.

- Vamos mamãe - chamava ele com pressa. - Quero comer do bolo da vovó - sorri me abaixando, limpei sua boca suja de sorvete e beijei seu rosto rechonchudo.

- Nada de comer muito doce. - avisei abrindo a porta do carro, ele logo entrava independente, se colocando na cadeirinha dele.

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- John, cuidado - falei ao ver o garoto praticamente correr pelas escadas de entrada da casa da avó, retornei o olhar para compras ali no bagageiro procurando coragem para levar todas as aquelas sacolas. As notificações com as mensagens de Bruce voltavam a piscar minha tela.

Ele tinha sido uma pessoa maravilhosa após a morte de Clark, ajudando a mim, Martha e Jhon no que se precisasse, eu era totalmente agradecida, mas ele já tinha feito o que podia e não me sentia mais confortável com tanto.

Após a porta aberta, eu logo entrava colocando as sacolas sustentáveis sobre a mesa de madeira.

John ria em algum canto da casa, e imaginei que fosse na sala em que ele costumava brincar. Martha surgiu retornando a cozinha parecendo um pouco ansiosa.

- Não precisava ter comprado nada querida. - disse com sorriso em seus olhos, ela colocou o pano de prato sobre o ombro e vinha na minha direção. - S/N, eu preciso...

- Nós duas sabemos quanto um Kryptoniano pode comer - desconversei rindo enquanto retirava os produtos da sacola.

- S/N...

- Prometo que ele não vai dar trabalho nesse final de semana - disse abrindo um dos armários que tanto conhecia, colocando alguns produtos retirados ali.

- Quando começarmos a namorar você não comia enlatado - foi dito atrás de mim e parei com o que eu fazia naquele instante avaliando se tinha imaginado, como tanto tinha feito.

Virei deixando o enlatado sobre a pia atrás de mim quando via Clark alguns metros de mim. Olhei para Martha em busca de alguma confirmação, foi quando ela sorriu e voltei a encarar ele ali. Vestia jeans e uma das camisas xadrez que tanto gostava. Levei as mãos contra o rosto sentindo a região ficar úmida.

- Ei, não quero ver você chorando - disse ele já na minha frente, praticamente saltei, sentindo seu corpo de fato e colocando meus braços sobre seus ombros, o abraçando com força.

Imagines - Clark KentWhere stories live. Discover now