JASMINE FREIREAssim que meus olhos se abriram, me espreguicei. Uma sensação boa se espalhou por todo o meu corpo enquanto me movimentava sobre o colchão. Olhei para o lado, pude ver como as nuvens embrulhavam o sol, pela sombra projetada. Me levantei, e de imediato me comuniquei com O Pai.
Senti em meu coração algo diferente, e fiquei em comunhão.Peguei meu vestido e sapatos marrons, os quais tinham sido os primeiros a serem usados por mim na mansão.
Deixei o restante dos meus materiais e adereços encima da cama ao lado da minha blusa de frio, e fui tomar meu banho.
Totalmente pronta, peguei minha bolsa e orei mais uma vez antes de partir. A paz crescia a cada passo meu, envolvendo-me da cabeça aos pés.
Deixei o que carregava no sofá e fui para a sala de jantar. Todos estavam à mesa, e pareciam bem animados.
- Bom dia!
- Bom dia! - responderam.
Me sentei e assim nos envolvemos numa boa conversa. Patrick estava bem acabado, ao contrário de seu pai que parecia estar intacto.
- Cansado, Patrick? - o questionei baixo, ele estava ao meu lado.
- Está tão visível assim? - disse, provocando, logo em seguida, risadas em nós dois.
- É, sim... - confirmei sem jeito, os talheres não paravam de bater assim como às falas. Ainda bem.
- Patrick estava tão apressado ontem... Acho que um dos motivos foi a bela moça que está ao seu lado... - provocou Edgar.
- E se fosse, qual seria o problema? - questionou o filho do homem.
Senti minha bochecha queimar e logo o toque suave do meu irmão me fez olha-lo.
- Está com vergonha? - perguntou baixo.
- Schiu! - o repreendi.
- Parem vocês dois! - pediu, Nora assim que eles começaram a jogar pequenos pedaços de pães na direção um do outro - Parecem duas crianças!
- E são - afirmou Otto. Sorri com seu tom de voz.
Passando-se alguns minutos, já estávamos "limpando nossos pratos". Nora engoliu o restante do suco, e chamou minha atenção.
- Você já vai, querida?
- Sim sim... - a respondi, e limpei o canto de minha boca com o guardanapo.
- Quer que eu te leve, Jasmine? - questionou seu sobrinho.
- Não, Francis fará isso - respondeu. O homem deu de ombros, voltando sua atenção para os filhos.
- Vou falar com ele para tirar o carro da garagem. - informou Nora, erguendo-se da cadeira.
- Sinto que estou esquecendo algo... - comentei. Me despedi e quase segui o homem que já fechava a porta enquanto eu subia os lances de escada.
Peguei meu celular, que havia esquecido, e com ele ainda em mãos, vendo minha lista de contatos, levantei minha cabeça para o lugar que senti meu coração acelerar.
Era o quarto de Ângelo.
Engoli em seco e fui em sua direção, sabia que era Deus que estava falando comigo. Passando pela porta, meu coração já não batia como antes, minhas mãos suavam e só pararam quando entrei no closet. Sem entender, olhei para um dos armários e o abri. Naquele instante me surpreendi com a quantidade de peças masculinas, camisetas de todos os tipos estavam sendo suspensas por cabides.
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A Verdadeira Felicidade | Livro I
SpiritualJasmine Freire é uma jovem gentil, de boa alma e amada por todos, com seu carisma e maneira de ser consegue conquistar qualquer um a sua volta. Ama o simples fato de morar numa das pequenas fazendas as quais seus antepassados já tiveram poder sobre...