Freedom ❧ Jjk + Pjm

XVIII

#TobyQuerBrincar

➷ ➸ ➹

— Hmmm... – Resmunguei de boca cheia. – Essa salada de fruta está muito boa... – Concordei com a cabeça.

— Me surpreende comida de hospital estar... Comível...  – Hoseok estava deitado no pequeno sofá ao meu lado, com uma perna dobrada e a outra por cima de seu joelho, apoiando a mesma ali.

— Realmente... – Mexi os dedinhos dos meus pés e olhei para a TV. – Hobi, muda de canal! Não quero ver jornal e suas notícias trágicas... – Fiz um bico com as bochechas cheias.

— Sim, senhor! – Ele pegou o controle na pequena mesinha ao lado da cama e começou a mudar os canais.

Alguém bateu na porta levemente chamando nossa atenção.

— Entra! – Hoseok disse alto.

Uma enfermeira entrou empurrando um pequeno carrinho metálico.

— Com licença, eu vim trocar o seu soro. – A enfermeira disse gentilmente com um sorriso no rosto.

— Ah, certo. – Concordei e ela se aproximou de mim.

Ela desconectou o equipo (fio fino do cateter) do soro vazio e pegou outro no carrinho, o conectando calmamente e colocando no suporte de soro.

— Prontinho. – Ela sorriu novamente. – O doutor pediu para lhe entregar esse remédio caso ainda esteja sentindo dor de cabeça. – Ela botou um copinho plástico na pequena mesa aonde estava a comida.

— Obrigado... – Sorri tímido.

— Ah! A um rapaz aqui fora, devo deixá-lo entrar? – Ela perguntou antes de sair.

Olhei para Hoseok e ele concordou.

A moça concordou previamente e saiu do quarto, avisando que o mesmo poderia entrar.

Pouco segundos depois Namjoon entrou no quarto bocejando, parecendo estar com sono.

— Você demorou! – Hoseok revirou os olhos e se levantou.

— Olá para você também, Hoseok... – Ele fez cara de tédio e jogou a mochila que trazia consigo em cima dele. – E aí, Jimin, está melhor?

Fiz sinal de positivo com a mão e concordei com a cabeça, impossibilitado de falar pela comida em minha boca.

— Momo e Dahyun estão a caminho para te ver. – Namjoon disse se sentando no pequeno sofá e Hoseok foi em direção ao banheiro. – Você deu um puta susto em todo mundo.

— É... Me desculpa. – Falei sem jeito.

— Você não tem culpa... Acontece. – Ele deu de ombros e encostou sua cabeça na cabeceira do sofá. – Cara... Estou com tanto sono.  – Ele bocejou de novo passando a mão no rosto.

— Dormiu mal? – Perguntei.

— Longe disso... – Ele deu um sorriso ladino com os olhos fechados. – Bem longe...