We'll be the stars • Jasper Hale • [Concluída]

29 - estrada.

"Ela é a imperatriz dos contos de fadas
Só que as fadas estão enjauladas com tuas asas cortadas
Todas as rainhas más estão enterradas
Junto com essas princesas dessa fantasia inventada"

P.o.v. Edward Cullen

As rodas do avião tocaram a pista de pouso, mas minha impaciência se recusava a diminuir.

Jasper notou a agitação por trás da minha imobilidade e cutucou meu cotovelo de leve me mandando uma onda de calma, um lembrete de que deveria me mexer.

Embora a janela da nossa fileira estivesse fechada, a luz do sol era excessiva no avião.

Estávamos de braços cruzados para esconder as mãos, o capuz do casaco da loja do aeroporto cobrindo o rosto para mantê-lo na sombra.

Provavelmente fazíamos um papel ridículo para os outros passageiros.

Só mais alguns minutos de autocontrole com a ajuda de Jasper, prometi a mim mesmo.

Depois de alguns minutos, o avião finalmente pousou. Eu pensei que Bella estaria me esperando, e isso me deu força para aguentar mais alguns minutos.

Enquanto a tripulação ia saindo aos poucos, senti uma pequena onda de calmaria, e sabia que era a tentativa de Jasper para que eu me acalmasse e não saísse atropelando todo mundo.

Passamos pelos humanos e fomos tão rápido até a porta que o comissário, surpreso, deu um passo para trás.

Como eu havia memorizado a planta do terminal graças ao panfleto a bordo, logo percebi que nosso portão ficava perto da saída.

Mais uma vez, tivemos sorte. Eu não conseguia ouvir a mente de Bella, claro, mas encontraria Harley, Alice e Emmett.

Alice está incrivelmente agitada e se sentindo culpada. Jasper me informou. O que aconteceu?

E então o caos e a agonia da mente de Alice me atingiram de repente, como um turbilhão surgindo em um mar calmo e me puxando para baixo.

Cambaleei e parei de andar. Não ouvi o que Carlisle disse e mal senti quando ele tentou me puxar para a frente.

Eu tinha uma vaga noção de sua preocupação com os seguranças humanos que nos olhavam com desconfiança.

As pessoas ao meu redor pareciam translúcidas. Eu via apenas as memórias de Alice e Emmett: As duas indo embora com olhares retraídos e nervosos.

A lembrança de uma visão: Emmett correndo de volta para Alice, agitado. Os corredores movimentados, o elevador lotado, as portas que davam para a rua. A calçada estava cheia de táxis e ônibus.

Alice conseguia ver elas alguns segundos no futuro, em um táxi em alta velocidade ao longo de uma estrada ensolarada.

E em apenas mais alguns minutos: uma sala cheia de espelhos, com luzes no teto, tábuas compridas de pinho no assoalho.