We'll be the stars • Jasper Hale • [Concluída]

117 - judith.

"I'm going where the cold wind blows
In the pines, in the pines
Where the Sun don't ever shine
I would shiver the whole night through"

"Eu vou aonde o vento frio sopra
Nos pinheiros, nos pinheiros
Onde o Sol quase nunca brilha
Eu tive calafrios a noite inteira"

O mais difícil não foi a hora em que a ficha caiu para mim ou quando vi Edward com Judith chorando em seus braços, ou até mesmo quando Michael e Hannah chegaram aos prantos não acreditando na notícia.

Não. A pior parte era a despedida. Quando dei o último "adeus" e seu corpo estava sendo enterrado, foi como se uma parte da minha alma havia sido enterrada junto à ela. Porque agora, eu tinha a completa certeza que nunca mais a teria comigo.

Não teria suas risadas, os conselhos, nossas brigas e discussões, os confidenciamentos e segredos. Não teríamos mais isso porque eu nunca mais a teria.

Eu queria poder chorar, talvez isso aliviasse alguma dor, mas eu também não tinha mais isso.

Amigos, familiares, conhecidos, todos unidos sentindo pela sua falta. Choro e lamentações foi a única coisa que todos nós carregamos por um longo tempo.

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- E vendo depois de todos esses anos, Judith, eu ainda sinto a falta da sua mãe. - Sorri enquanto Judith folheava um álbum de fotos que eu guardava. - Na época ela teve pavor de fazer 18 anos, mas você parece estar lidando bem com isso.

- Qual o problema que ela tinha com a idade? - Ela parou em uma das fotos do aniversário de Bella soprando as velas.

- Ela acreditava ser velha para o seu pai. - Jasper sorriu com saudades de seu irmão. - Mesmo ele tendo uns 100 anos a mais que ela.

- Eu queria que eles estivessem aqui. - A expressão de Judith se tornou triste, ela deixou o livro na mesa de centro da sala.

- Eu também, minha querida. - Me levantei e fui sentar no chão ao lado dela, passando um braço pelo seu ombros, a abraçando. - Eu ainda lembro deles todos os dias...

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O choro de Judith nos braços de Edward me tirou a atenção da despedida de Bella. Ele a balançava repetidamente, tentando acalmá-la.

- Ela está com fome. - Informei quando ele começou a assobiar uma canção.

- Eu sei. - Ele parou com o canto. - Quero acalmá-la antes de preparar a mamadeira.

- Posso ficar com ela. - As palavras saíram tão facilmente da minha boca que por um momento houve uma estranheza em ver como elas soavam.

Desde o nascimento da criança, eu não havia pegado ela em meu colo ou me aproximado. No começo, eu achava que era por conta do medo de machucá-la, mas após caçar e ter apagado o fogo que queimava em minha garganta, eu vi que não conseguia.