Dance, cigana

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Era uma noite clara onde a lua banhava o céu noturno cheio de estrelas

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Era uma noite clara onde a lua banhava o céu noturno cheio de estrelas.

O lorde estava sentado em meio aos políticos daquele país tão exótico onde uma cultura estranha para alguém tão cético como ele, não acreditava naquela baboseira.

Ele no auge dos seus vinte anos, se envolvia em transições internacionais, conquistando seu império aos poucos, mas, alí naquele país estava a sua chance de conquistar sua segunda maior nação.

O ambiente era todo decorado em cores fortes, as mulheres eram em sua grande maioria todas velhas, com mais de quarenta anos, todas acompanhadas com seus respectivos maridos.

Os músicos entoavam canções baixas onde a voz do vocalista era o que chamava mais atenção, sempre músicas misteriosas em romani, uma língua antiga que quase ninguém utilizava ou se lembrava.

O lorde estava pensando em ir embora daquele lugar nos próximos vinte minutos, ele já havia passado quase uma hora em meio aquele povo, já era mais do que o suficiente.

Entretanto, seus pensamentos foram mudados quando uma música mais ritmada alcança os seus tímpanos, era uma voz mais vibrante e o eco transmitido pelo próprio vocal era algo completamente diferente, era quase como se ele estivesse entrando em um sonho, um sonho cigano, mas, ainda sim, um sonho.

As luzes do salão de festas se tornaram mais fortes e escuras, as mulheres batiam palmas, enquanto os homens se levantavam para o centro do salão, como uma roda formada apenas pelos homens, uns mais velhos, outros mais jovens como ele.

- O que está acontecendo? - Riddle pergunta para Abraxas Malfoy, o general de seu exército.

- Eles vão realizar a dança dos escolhidos - Abraxas responde em um sussurro baixo.

- Escolhidos para que? - ele ainda insiste em questionar, pelo fato de que a sua mente não compreendera totalmente o que ele quis dizer.

- Escolhidos pela cigana, dizem que se ela se interessar por alguém da roda, ela terá que tirá-lo para dançar e se ele dançar com ela de uma forma em que os dois corpos se encaixem perfeitamente, ele poderá casar-se com ela - Abraxas completa quando uma silhueta aparece no meio do círculo, seu vestido era vermelho e com pedrarias pesadas que reluziam o ouro.

Voldemort revira seus olhos quando escuta aquilo, ele na mesmos constância não tirava os seus olhos da cigana de costas para si, o problema era que ela se virou para ele, a belíssima mulher dançava conforme o ritmo da música.

Ele de imediato se levantou da onde estava e se aproximando da roda onde a mulher girava o seu corpo e se movia com maestria, os olhos dela era o que chamavam atenção dele, a intensidade daqueles olhos era algo eletrizante que jorravam faíscas para ele.

O lorde fica em frente à ela, observando a cigana movimentando seus braços e seu rosto, e ela estendeu seus braços para ele, o chamando para a dança, ele era o escolhido, se aproximou da cigana, lindos olhos, uma dissimulada, passava frieza e malícia, ela o tinha e sabia disso.

Ela dançou com ele, movendo seu corpo junto ao forte do lorde, ele se apaixonou, uma cigana seria sua esposa, era um perigo, ciganos não tinham uma boa reputação, eram mulheres fortes que não aceitariam ser um troféu, e os olhos (cor) terríveis dela, eram a prova disso, o desafiando.

Ela era belíssima, uma beleza exótica e surreal, um misto de selvageria e mistério, ele estava louco para colocar suas mãos naquela cigana.

Quando a dança acabara, ele se ajoelhou em seus pés, segurando sua mão, ele a propôs sem uma via para resposta.

- Cigana de grandiosa beleza, você será minha esposa - Tom afirmara convicto e o olhar que ela o dera, foi arrepiante, então ele iria agir dessa forma?

- Posso ser sua esposa, mas, não saberemos se você estará acordado enquanto vivência tal fato - sua resposta fora certeira, principalmente quando a mesma se juntara aos pés do trono do homem que liderava aquele país, ele observava Tom como se o dissesse para tentar algo.

- Pelo visto se interessou pela minha amante, jovem lorde - o homem o instiga à uma resposta, seu sorriso perverso surgira lentamente em seus lábios ao encarar a dama belíssima aos pés do homem, o sondando com seus olhos.

- Ex, sua ex amante, meu caro - suas palavras são cruéis e sua varinha já apontava em direção ao homem, um único feitiço e ele cairia no esquecimento eterno.

Ah cigana, você roubara o coração do homem errado.

Imagines - TOM RIDDLEWhere stories live. Discover now