Carona (pt. 3)

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S/n corria com todo seu coração, três minutos? Ela não havia entendido, liberdade? O que ele pretendia? Pretendia mata-la? Sabia como Tom agia, como se livrava de inconveniências, ele era tão meticuloso, mas, nunca acreditou de que isso seria váli...

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S/n corria com todo seu coração, três minutos? Ela não havia entendido, liberdade? O que ele pretendia? Pretendia mata-la? Sabia como Tom agia, como se livrava de inconveniências, ele era tão meticuloso, mas, nunca acreditou de que isso seria válido para ela também.

Sua varinha, ela não encontrava sua varinha, como poderia sobreviver? Respirara fundo quando se encontrou em uma clareira, pétalas das rosas se misturavam em suas colorações, o cenário era belíssimo se não fosse pela situação em que se encontrava, Tom, ele realmente...passos, ela conseguia ouvir passos atrás de si, estava pronta para voltar a correr quando sentira um frio percorrer sua espinha, um aviso?

Ela se colocara em movimento, passos fortes e então Ele, surgia em sua visão, amedrontada, S/n o captara em passos calmos se movendo em suas vestes escuras, no entanto, o sentimento que surgia dentro de si, era algo do qual ela nunca havia sentido antes, raiva, tanta raiva, quem ele pensava que era para dizer o que ela, uma herdeira, a herdeira puro-sangue mais respeitada do mundo bruxo deveria ou não lutar? Ele ousava em tentar mata-la?

A adrenalina correndo em seu sangue, sua visão nublara, aquilo não era bom, mas, se ela tivesse que se rebaixar a táticas trouxas para sua própria defesa, ela o faria.

- Esquecera disso, princesa - sua voz soava como a voz da tentação, ao levitar sua varinha ao alto, em escárnio - venha, pegue-a - convida se mantendo na outra extremidade da clareira, a chamando, a convidando.

S/n se mantivera estática, não iria mais, nunca mais, aquele não era o homem por quem ela viera desejando, aquilo era um monstro, seu racional gritava para ela, lutava dentro de si mesma.

- Entendo como se estivesse me recusando, devo me preocupar? - seus passos foram leves ao se aproximarem da garota - sempre tão boa, tão amável, imaginei de que tivéssemos uma conexão única, minha princesa - seu olhar era como o de alguém extremamente magoado, S/n sentira o próprio corpo reagindo, era como se ele fosse configurado para pertencer ao homem em sua frente, dolorosa, ela sentia dor ao lutar em permanecer estática.

- Se afaste de mim - sua voz em um fio existente de luta contra seu emocional, doía em sua carne a resistência aos seus instintos mais irracionais - eu...não quero - lutava contra suas verdadeiras palavras, Tom se mantinha a uma distância confortável, sabia perfeitamente o que fazia, e o fazia pois assim o queria - nunca mais, nunca mais o quero ver em minha frente, você...você me dá medo - afirma em lágrimas profundas, enquanto as feições de desgosto do moreno foram visíveis, voltando a se mover - não não, eu não o quero - clamava desesperadamente e então, a magia fluía por entre seus dedos, como um campo de energia em sua volta que o afastava, Slytherin se manteve impressionado por bons momentos enquanto S/n se mantinha em colapso, o que ela queria?

Ele iria mata-la, iria destroça-la se permanecesse, e se ela fosse...se ela fosse, ela poderia nunca mais vê-lo.

No entanto, em um instante, ela vira perfeitamente quando Tom adentrara sua bolha de proteção caminhando perversamente para perto de si, tremendo, ela tremia de medo e uma sensação perigosa que se misturava com excitação, o queria, o queria tanto quanto seus pulmões se esforçavam para fazê-la respirar.

- Está vendo, minha S/n, note - sua presença estava tão próxima que ela poderia sentir o calor de seu corpo - mesmo que tente, mesmo que seu corpo anseie...seu corpo, suas emoções e seus orgãos, gritam, imploram por mim - seus dedos elevam o rosto da jovem, como um choque ela tinha seus olhos grudados aos dele - imploram por estarem em minha presença, sempre minha garota, sempre tão próxima, eu nunca poderia ignorar o que eu mesmo criei para mim - S/n nada entendia, o que ele pretendia com tudo isso? Lágrimas escorriam de seu lindo rosto, assustada, Tom fizera questão de limpar uma a uma - não chore,minha princesa, eu sequer estou te fodendo como você merece - seu suspiro em pleno choque, aquilo...aquilo era o que ele realmente havia dito para ela?

- Tom - sua voz era baixa e inesperadamente seu corpo o busca em um abraço quente - eu estou com tanto medo, por favor, não me trate assim - o pedira chorosa seu rosto alinhado ao do moreno, ele que segura sua face em uma carícia.

- Minha garotinha, eu sou doente em você - confessa enquanto suas feições não pareciam como sempre eram e sim, como em um surto, como em uma loucura interna - é pedir muito de que seja tão doente por mim quanto eu sou por você? - S/n suspirara fortemente quando o rosto do moreno, seus lindos lábios encostaram na pele quente de seu pescoço, o caminho de sua veia sendo beijado e tocado tão amavelmente,arrepios e um gemido acompanham suas reações febris.

- Eu sou...eu sou doente por você, Tom - confessara o sentimento do qual S/n jurara guardar para si mesma - eu adoro você, eu ardo por você, por seus toques, seus olhares...eu sou louca por você, Slytherin - Tom tinha seus olhos fixos na figura de sua amante, ele a surpreendera quando a virara de costas para si, seu corpo menor grudado ao maior e musculoso dele, sua mão enorme segurava seu pescoço, era um toque ousado e excitante, S/n levara sua mão aos cabelos do sonserino, os puxando para perto enquanto seu quadril buscava se fundir ao corpo quente que a queimava.

- Eu a dei três minutos para que corresse atrás de sua liberdade, S/n, fui misericordioso ao concede-la tempo para que fugisse de nós, do que podemos nos tornar - assume sussurrado em seu ouvido, seguido de uma mordida no lóbulo - fui bondoso com a minha pequena princesa, minha ovelhinha obediente - seu corpo a queimava e o calor tomava seus poros, ela mal conseguia respirar, era como se suas roupas a queimassem, um desejo latente que a tomava por inteiro - vou consumi-la, devora-la, drenar sua energia, preencher toda sua alma - sua mão livre deslizava desde suas coxas, subindo lentamente em direção a sua intimidade encharcada e suplicante por seus toques - esmagar suas vontades e torna-las minhas, como tudo em você deve ser, minha, toda minha, minha S/n - seus dedos se encontram ao tecido mole de sua calcinha, o arfar e arquejar de seu corpo, seus olhos imploravam para os de Tom, imploravam por ele - are you read, my princess?

- Sua - sua boca conseguira projetar para ele em sussurros embebedados pela paixão furiosa que os mantinham unidos - sou inteiramente sua - sua condenação final, ela decidira seu futuro e tal escolha, era irrevogável.

• Olá olá, cobrinhas •

• Vamos fazer uma brincadeirinha, se tivermos 150 estrelas e 50 comentários, trarei para vocês a última parte como meu presente de Ano Novo...e aí, topam? •

Imagines - TOM RIDDLEWhere stories live. Discover now