Capítulo Seis

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"Em algum lugar onde ninguém vai nos encontrar", afirmou enquanto caminhava em um ritmo calmo, mas rápido.

Muitas coisas passaram pela mente de Elizabeth enquanto ela percorria o corredor com Tom. Suas varinhas eram a única coisa que iluminava o salão, causando um grito ocasional de um retrato.

Por que ele está indo tão longe no castelo?

O que ele vai querer aprender?

Por que ele quer aprender isso?

Esses pensamentos giravam em sua cabeça, batendo em seu cérebro. Ela parou de repente no meio do corredor escuro, pois estava sobrecarregada com a ideia de sair tão tarde. Tom continuou andando, virando uma esquina.

Eu poderia voltar, ele não notaria, e quando eu estiver de volta ao meu dormitório, será tarde demais, ela pensou. Elizabeth olhou para trás. Era tão escuro e interminável quanto o corredor à sua frente.

Ela nunca tinha quebrado as regras antes e ela nunca teve a intenção de fazê-lo. "Nox", ela sussurrou e a luz da ponta de sua varinha desapareceu em nada. Seus olhos lentamente se ajustaram aos contornos obscuros do corredor. O Salão Comunal da Sonserina não ficava longe. Elizabeth girou nos calcanhares e correu de volta na esquina. Ela decidiu que nunca diria nada a Tom Riddle. Ela não sabia por que tinha decidido isso.

Seu estômago revirou e revirou quando sua caminhada se transformou em uma corrida completa. A varinha que ela estava segurando ficou suada em sua mão. Ela respirou pesadamente e parou, encostando-se a uma parede para recuperar o fôlego. Tom não a seguiu e a única coisa que ela podia ver eram as pequenas luzes brilhando nas escadas, que ela realmente sabia que levavam ao Salão Comunal. Seu coração disparou contra o peito enquanto ela descia as escadas, sem se atrever a olhar para trás. Ela ouviu passos descendo as escadas, logo depois que ela trêmula implorou a senha para a porta, que se abriu lentamente. Elizabeth deslizou seu corpo pela abertura e desceu as escadas correndo, abrindo a porta de seu dormitório e batendo-a de volta.

Seu coração batia forte dentro de seu corpo. Ela não tinha estado tão aterrorizada em sua vida. Por que apenas outro aluno em sua escola a deixou tão aterrorizada? Por que ela teve a sensação de que ele gostava de seu medo?

"Oh, vamos lá, Wal, é lindo", Matilda elogiou o vestido roxo escuro apertado que estava no corpo de sua amiga.

Walburga virou-se para o espelho para que sua traseira fosse o foco principal. "Não é apertado o suficiente perto do meu bumbum. Isso me faz parecer como se eu fosse tão velha e flácida quanto Dippet", ela gemeu e marchou de volta para o camarim.

"Você está absolutamente maravilhosa em tudo", comentou Melissa.

"Eu preciso encontrar o vestido perfeito para o Baile de Natal", ela lamentou de dentro do camarim.

"Falando nisso, com quem você vai?", perguntou Matilde.

A voz de Walburga ficou tão afiada e pontiaguda quanto seu nariz, "O que você tem a ver?"

"Só me perguntando," ela murmurou e permaneceu girando os polegares.

Depois de um tempo, ela falou novamente: "E você, Beth?" Walburga saiu da sala com um vestido vermelho esvoaçante que ficou esplêndido nela.

Elizabeth não tinha pensado nisso. Ela não estava perto de nenhum garoto além de Joshua, ainda. Ela conversou com Pevlos algumas vezes, mas sabia que ele acompanharia Melissa. "Eu não acho que estarei presente, na verdade", ela recorreu a não ir.

"Não, Beth", Walburga choramingou novamente e puxou sua amiga para fora da cadeira de madeira e empurrou um vestido em seu rosto. "Experimente isso, você vai", ela exigiu e empurrou Elizabeth para o pequeno quarto.

Turned | Tom Riddle - PortuguêsWhere stories live. Discover now