Capítulo Trinta e Quatro

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Elizabeth estava mergulhada em seu próprio buraco de miséria. Ela havia preparado tanto para si mesma e estava se arrependendo de cada decisão que já havia tomado. Ela se arrependeu de beijar Asher, se arrependeu de ter ido ao quarto de Joshua naquela noite e, acima de tudo, se arrependeu de ter frequentado Hogwarts.

Matilda percebeu os problemas de Elizabeth e fez de sua missão animá-la. "Beth, por que você está tão para baixo?"

"Apenas muita coisa está passando pela minha cabeça, isso é tudo", Elizabeth disse a ela honestamente. Era um dia depois de seu aniversário, e Matilda e ela estavam estudando na Sala Comunal.

"Problemas com meninos?", Matilda adivinhou.

"Você poderia dizer isso", ela deu de ombros, apoiando o rosto na mão. "Eu só queria que tudo pudesse ser como era durante o Natal", relembrou Elizabeth.

Matilda assentiu, "Eu sei, mas você não pode ficar remoendo o passado. Pense em todas as coisas boas que estão por vir".

Elizabeth suspirou e dirigiu seus olhos de volta para suas anotações de Feitiços. Ela as folhava e mal compreendia as palavras. Enquanto ela lia as páginas, sua mente se desviou para outros pensamentos.

"Beth", Matilda falou. "São cerca de duas da manhã, acho que devemos dormir um pouco antes do teste de amanhã."

"Tenho mais algumas páginas restantes, continue sem mim", disse Elizabeth.

"Tudo bem, te amo", Matilda deu um abraço em Elizabeth antes que ela empilhasse seus livros e saísse de vista.

Depois que ela se foi, Elizabeth tomou outro gole de sua xícara. Ela suspirou e se afundou na cadeira, esfregando os olhos. Ela tinha certeza de que ia falhar neste exame. Com as pálpebras trêmulas e sua atenção se afastando lentamente do material, ela continuou lendo. Cada nova palavra na página trazia uma nova quantidade de cansaço. Ela nunca se sentiu tão grogue em sua vida.

"Ainda estudando?"

A voz fez Elizabeth pular. Pela primeira vez em dois meses, ela viu Tom, encostado na parede atrás dela. Claro, ela o tinha visto em suas aulas, mas ele nunca falava. Ela não sabia o que dizer. Ela tinha tantas perguntas para ele, mas decidiu virar a cabeça e dizer calmamente, "Claro".

"Devo ser honesto, estou surpreso ao ver que você não está mais feliz em me ver", confessou Tom com um pequeno sorriso.

"Você não está me evitando, está?", Elizabeth questionou, ignorando seu comentário.

Tom deu a volta e sentou-se na cadeira ao lado dela na mesa, "Tenho estado muito ocupado".

"Fazendo o que?"

"Isso não é da sua conta", ele respondeu. Mesmo que ele fosse tão cruel e manipulador com ela, ela ainda se sentia tão atraída por ele.

Elizabeth mordeu o interior do lábio. Ela não tinha feito contato visual com ele ainda. "Então... Naquele dia em que você disse que... Cuidaria de Joshua... o que você fez?"

"Não soe tão nervosa", ele disse com uma risada maníaca. "Nós somos amigos, não somos?", Tom evitou a pergunta dela.

"Tom, o que você fez?", Elizabeth perguntou, exasperada e cansada. Ela finalmente olhou em seus olhos, e uma vez que o fez, ela se sentiu caindo novamente.

Ele olhou para o lado e olhou para ela, "Você realmente não precisa saber".

"Eu quero saber."

"Tudo bem", Tom se recostou na cadeira. "Depois que você me contou o que ele fez, eu fui para a Sala Comunal da Grifinória, mas ninguém me deixou entrar... Com medo, quando ele me viu... Como se ele soubesse que eu faria alguma coisa", explicou Tom.

Turned | Tom Riddle - PortuguêsWhere stories live. Discover now