Merda De Destino

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Pov Soraya:

Já fazia muito tempo que eu estava fora de casa, então decidi ir logo para lá, pois eu estava morrendo de fome.

Assim que eu cheguei em casa, deixei Estrela no seu curral junto com outros cavalos e éguas que estavam lá. Esses outros eram da minha família.

Entrei dentro de casa deixando o chinelo no canto da porta, fui até a cozinha vendo que lá estava minha mãe, e ela não estava sozinha, ela conversava com uma senhora de idade avançada, cabelo curto e que me parecia ser muito simpática.

— Oi, meu amor. Que bom que chegou. — Minha mãe disse alegremente ao me ver. Ela se levantou da cadeira e veio na minha direção, me abraçando. Depois de alguns segundos saiu do abraço. — Quero te apresentar nossa vizinha da fazenda ao lado, dona Fairte Nassar Tebet. — Me apresentou a senhora que estava ali conversando com ela.

Espera um minuto. Nassar Tebet? Eu conhecia bem esse sobrenome, apesar de tê-lo ouvido bem pouco.

— É um prazer conhecê-la senhora, Tebet. — Fui até ela estendendo minha mão para cumprimentá-la.

— O prazer é todo meu, mocinha. — Falou com um sorriso simpático, apertando minha mão.

— Filha, aquela mulher que eu te apresentei ontem, a Simone Tebet, ela é filha da Fairte. — Minha mãe falou. Me virei para ela a encarando.

Agora tudo fazia sentido em meu subconsciente, aquela é Fairte Tebet, e sua filha se chama Simone Tebet.

A mulher na minha frente não tinha muito a aparência de sua filha, mas o sorriso era idêntico ao de Simone.

O engraçado é que Simone não puxou a personalidade de sua mãe, pois Simone Tebet é uma arrogante estúpida sem caráter algum, enquanto Fairte me parecia ser muito simpática, algo que Simone não conhecia.

— Sim, claro. — Sorri para mamãe, me virando para a mulher em minha frente. — Eu conheci sua filha ontem, nós chegamos até a conversar. — Proferi a ela.

— Que ótimo! Fico feliz por terem se dado bem. — Fairte comentou sorridente.

Sorri fraco para ela, aquilo obviamente não era verdade, eu nunca iria me dar bem com Simone, essa mulher deveria ser trancada a sete chaves em uma cela suja e nunca sair de lá. Mas eu com toda certeza não ia dizer.

— Oh, mãe. Eu estou morrendo de fome. — Proferi olhando para minha mãe.

— Eu vou mandar a Joana fazer alguma coisa para você. — Chegou perto de mim, acariciando meus cabelos. — O que minha filhota quer comer?

— Qualquer coisa, contanto que não tenha muita gordura, muito doce ou muito salgado. — Respondi com sinceridade.

Odiava comidas que tinha muito óleo, açúcar ou sal.

Minha mãe assentiu, olhei para a dona Fairte que me olhava com um olhar julgador, não gostei de sua expressão sobre mim.

Mas também não me importei com isso, sai da cozinha indo até as escadas, subi cada degrau passando pelos enormes corredores, entrei pela porta do meu quarto e me joguei naquela macia cama.

Peguei meu celular entrando no Tik Tok, passava cada vídeos malucos na minha for you que eu nem acreditava no que via. Antes o Tik Tok era um aplicativo de dança, agora se tornou um aplicativo com vídeos estranhos e duvidosos.

Fiquei por um bom momento assistindo vários vídeos, até que escutei a porta ser batida por alguém, deixei meu celular debaixo do travesseiro e me sentei na cama.

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