O Anel

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Abri meus olhos de repente, pisquei um pouco para me manter bem acordada. Olhei ao redor vendo que só estava eu em meu quarto, rolei para o lado vendo no despertador que marcava oito horas da manhã.

Arregalei os olhos me levantando apressadamente da cama, não deu nem tempo de eu esperar a minha alma voltar para meu corpo. Fui direto para o banheiro fazer minha higiene matinal e tomar banho.

Eu estava absurdamente atrasada, não podia acreditar que tinha dormido tanto assim. Meu sono estava tão pesado que eu nem acordei com o barulho do galo. Simone com toda certeza iria me matar.

Mas também, não estava nem aí para o sermão que ela ia me dar. Aquela mulher me torturava tanto que até estou me acostumando com isso.

Terminei de tomar banho, saindo do banheiro colocando logo uma roupa, dessa vez eu não iria perder meu tempo para escolher algo para vestir. Coloquei tudo que vi pela frente, e calcei minhas botinhas pretas.

Sai do meu quarto descendo as escadas apressadamente, fui direto para a cozinha vendo que Joana estava lá junto com Creusa.

— Que bom que acordou pequena Soraya, fiz um café da manhã especialmente para você. — Avisou Joana, me mostrando várias comidas em cima da mesa.

Olhei para os tucumãs em cima de uma vasilha junto com as pupunhas. Aquilo realmente parecia estar uma delícia, e deu até água na boca. Mas infelizmente eu estava muito atrasada, e não poderia parar para tomar café, senão, iria chegar tarde lá na fazenda da Simone, e chegaria tarde em casa.

— Desculpa, Joana. Mas infelizmente vou dispensar a comida. — Comentei vendo ela ficar confusa. — Eu acordei tarde e estou muito atrasada para ir até a fazenda da Simone. — Esclareci observando ela ajudar a cabeça.

— Ah, senhora... Tudo bem! Sua mãe que pediu para eu fazer seu café da manhã, e eu fiz com muito amor. — Comentou sorrindo fraco.

Dei um sorriso de leve para ela.

— Eu agradeço por isso, Joana. — Fui até a mesa pegando somente uma pupunha. — Vou comer isso no caminho para não morrer de fome. — Vi ela sorrindo abertamente para mim.

Me despedi de Joana, e dei um tchauzinho para a tal de Creusa.

Sai da cozinha indo até a porta de saída, com toda certeza meus pais estavam trabalhando, e não ia dar tempo de eu me despedir deles, então deixei isso de lado e fui andando até a fazenda.

Assim que cheguei na fazenda, percebi que o portão estava aberto, então fui logo entrando, fechei aquele portão indo até a casa de Simone

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Assim que cheguei na fazenda, percebi que o portão estava aberto, então fui logo entrando, fechei aquele portão indo até a casa de Simone.

Fiquei de frente para a casa dela, observando a porta aberta. Tinha algumas galinhas na grama comendo milho, e também tinha cachorros andando pela varanda.

Não sabia se aquilo era uma fazenda ou um zoológico.

Ergui meu olhar até a porta vendo Simone saindo dela, e sua expressão não era das melhores. Ela me fitava com desdém, seu semblante encontrava-se fechado, e seus olhos me fuzilaram seriamente.

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