Capítulo Treze

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Quando está prestes a puxar o gatinho de uma arma, a teoria manda que você não sinta nada. Faça seu trabalho e pronto. Não sinta, não erre. Ordens fáceis de serem dadas a seus subordinados, mas difíceis de serem cumpridas por qualquer um. Você se treina durante anos, mas, na hora de dar um tiro, ainda sente uma explosão de adrenalina que faz o sangue esquentar em suas veias, seu coração bater mais rápido e, por um milésimo de segundo, estraçalha todo seu controle. Todo seu poder some por um micro instante para imediatamente depois voltar com o dobro da intensidade. É uma sensação única e basicamente indescritível.

Não me sentia assim desde dias antes de voltar do Afeganistão. 

Não até ter Ravenna Reid em meu colo. 

Quando finalmente tive aquela pele cheirosa de seu pescoço sob minha boca, não pude acreditar em quão macia era. Primeiro na junção entre o pescoço e o ombro, testando o terreno, esperando para ver como ela reagiria. Só quando Reid soltou um daqueles sons abafados e deliciosos é que deixei os dentes rasparem ali por um segundo apenas antes de subir o carinho até o ponto sensível atrás de sua orelha. Minha mão esquerda, que antes estava sob sua costela, alcançou a mecha mais comprida de seu cabelo que caía graças à sua cabeça tombada. Enrolei alguns fios em dois de meus dedos e o puxei um pouco mais firme ao mesmo tempo em que a mão direita se espalmava embaixo de seu seio, puxando-a mais contra mim. Sua bunda roçou mais forte contra meu pau e suguei com força em seu pescoço. 

Ela gemeu baixinho e meu cérebro embriagado conseguiu registrar algo muito importante. Arrastei os lábios até chegar a seu ouvido. 

- Você gosta de dor, Ravenna Reid? – mordi o lóbulo e minha mão subiu até envolver seu seio.

Não enchia minha mão, mas era uma delícia sentir o peso dele, sua maciez e o jeito que seu mamilo se endureceu imediatamente. Também foi um tesão a maneira como ela arqueou as costas, tentando aumentar o contato. 

- Responda. 

Puxei de novo seu cabelo e meus dedos se fecharam mais firmes sobre seu mamilo em uma breve beliscada. Dessa vez ela se remexeu ainda mais, os sons que soltava também ficando mais altos. 

- Sim – sussurrei, minha voz quebrando. - Você gosta de uma ponta de dor. Posso te dar isso, Ravenna Reid - soprei em seu ouvido e a vi se arrepiar. – Você só precisa fazer o que eu digo. Agora responda.

Esperei um segundo a mais. Nada. 

Abaixei a mão de seu seio, espalmando-a em sua barriga, a ponta de meus dedos roçando a linha onde sabia que começava sua calcinha. Abriu mais as pernas, efetivamente colocando-as sob meu joelho. Reid chiou pela perda de contato, tentando virar o rosto para mim, mas segurei uma porção de seu cabelo pela raiz. 

- Tsc, tsc – estalei a língua. – Não seja uma garota má. Primeiro não me responde, agora quer se mexer antes que eu diga. Vai se comportar?

Deslizei o dedo médio até o meio de suas pernas sobre o vestido. Apenas um segundo, um pequeno incentivo para conseguir minha resposta. Obtive o efeito que queria quando, tremendo, Rave ofegou: 

- SIM! Sim. 

Fechei os olhos por um segundo, saboreando o quão gostoso era ouvir a mulher que havia me atormentado por semanas finalmente se render. 

- Sim o quê, Ravenna Reid? 

O clima na sala era sufocante como se camadas de fumaça pesassem sobre tudo. O suor começava a se acumular em minha testa e pude ver que a loira não estava muito diferente. Havia pequenas gotículas descendo por seu decote. 

- Eu... eu vou ser boa – suas palavras saíram tão aos solavancos que quase não consegui entender. 

O jeito como ela mexia aquela delícia de bunda no meu colo, cada vez mais impaciente, também não me ajudava a manter a linha de raciocínio. 

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