Mini capítulo - De Amora para Amora

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Primeiramente, fora Temer.

Segundamente, ME SINTO OBRIGADO A AGRADECER VOCÊS POR ESSA BAGAÇA CHEGAR ONDE CHEGOU (acreditem ou não, "Elisia" alcançou o #75, mas caiu vertiginosamente porque sou um cachorro e parei de postar)!

Terceiramente, EU ACHO, NÃO TENHO CERTEZA, TALVEZ tenha presente de Natal 'procês', diretamente do saco vermelho do Polar bear* de Natal.

Amora estava em uma casa de chá toda decorada em tons pastel, com bibelôs e pratos floridos por todo o lugar. Estav sentada em uma banqueta de boneca com uma mesa de toalha rendada à sua frente. Sobre a mesa, um jogo de chá feito de porcelana. "A Dança da Fada Açucarada" tocava em algum canto no fundo da casa. Corpos estavam espalhados pelo comércio, cobrindo cada centímetro do chão de madeira envernizada. A purificadora procurou qualquer odor característico , mas os cadáveres estavam frescos. O sangue tomava cada vez mais o local.

- Ah, você voltou! - disse alguém ao lado da mulher. Sem se assustar, Amoravirou o rosto para ver uma menina de íris violeta.

- Eu não tenho opção, não é? - resmungou a maior.

- Infelizmente, eu presumo que não. - A criança se levanta e serve chá para a Purificadora - Creme?

- Sabe muito bem que não gosta dessa porcaria - respondeu em tom rude.

- Ai, ai, assim você me magoa... ou se magoa, eu não sei ao certo - disse a menina com uma risadinha doce.

A pequena usava o mesmo corte de cabelo que AMora, mas cacheado como de uma boneca. Um laço preso ao lado da cabeça e o vestido rosa pastel cheio de babados reforçava a infantilidade.

- Amora, não vim aqui para tomar chá. Vim para conversar sobre isso - Disse a purificadora entredenters, apontando a carnificina no local. - Você sestá ficando desleixada. Vai acabar nos arrumando problemas.

- Ah, fique calma. Eu dei um jeito em toda a minha bagunça, certo? - a menina sorria tranquilamente. - Você se preocupa demais, querida. Pegue um cookie. Estão quentinhos - Ela estende o pratro com biscoitos para sua versão maior, mas esta joga o objeto longe com um tabefe.

- Você matou um dos meus soldados e torturou aquele homem. E agora sou eu quem vai responder pelas suas brincadeiras! - Gritou a mulher.

No mesmo instante a luz do sol lá fora sumiu e o recinto foi consumido pela semi escuridão. Uma luz esverdeada vinda de lugar nenhum ilumionou o recinto que já não era mais o mesmo: papel de parede descascado, cadeiras quebradas e louça trincada.

- Não jogue a culpa apenas para mim. NÓS matamos ele, NÓS espancamos aquele informante ridículo, NÓS desmembramos os capangas de Cobralocs! Você gosta da matança tanto quanto eu, Amora, gosta de ver o sangue jorrando das artérias, os olhos vidrados sem vida! - a voz da pequena estava sombria e os olhos brilhavam como ametistas. - E agora NÓS vamos dar um jeito nisso tudo. Me fiz clara?

Com um aceno firme, a maior se endireitou na cadeira e bebeu um gole do seu chá, ao mesmo tempo que a luz o local voltavam a ser como eram.

- Que bom que nos entendemos - Brincou a pequena em um tom gentil, deitando no assoalho. Esfregou os braços e pernas no chão, fazendo um "anjo" de sangue - É tão bom compartilhar desses desejos com alguém...

Amora acordou sobresaltada e se lembrou que ainda estava no trem. Verifica a hora e sua localização, chegando a conclusão que ainda tem meia hora de descanso. Se cobre com o sobretudo e volta a dormir

" Que a paz de Ieowan esteja sempre convosco".

*Entendedores entenderão e tenho dito

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*Entendedores entenderão e tenho dito.

ElisiaWhere stories live. Discover now