A militante

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Eu e minha POC de estimação, Yuri, nos encontrávamos no sofá de minha humilde residência comendo um pote inteiro de nutella.

Meu pai entrou acompanhado de Jairzinho, Renan e mais algumas pessoas. Renan veio até mim como o bom noivo que é e beijou minha testa logo estendendo sua mão para cumprimentar Yuri.

- Ela já ta te traindo - o escroto gritou. Apenas revirei os olhos.

- Yuri, esse é o Renan, Renan, esse é o Yuri.

Eles se cumprimentaram e logo Renan subiu com os hombres para uma suposta reunião. Yuri e eu continuamos conversando sobre o que eu faria para conquistar o Daciolo. Uma gritaria no andar de cima começo, era uma discussão. Oloco.

Yuri arregalou os olhos e se levantou indo até a saída.

- Aguenta ai sozinha, otária

Que merdinha ambulante. Eu não sei escolher amigos...

Passado um tempo, Renan desceu e me olhou.

- Vamos embora.

- O que? Você não pode me mandar, eu sou uma mulher livre e independente, vivemos em uma democracia. Não vou abaixar minha cabeça pra...

- Te pago pastel e caldo de cana.

Me levantei e peguei minha bolsa indo até a saída.

Subi na sua biz e coloquei o capacete. A biz estava no limite de velocidade e eu tava toda cagada já. Gente, como vou salvar o Lula se tenho medo de andar de bizinha?

Agarrei forte na cintura do Rerre e fechei os olhos com medo.

A moto derrapou, sofremos um acidente e morremos.