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— Não. — foi um resposta direta, sem nem pensar duas vezes.
— Fala sério, Bakugo. Vamos, eu mal terminei de falar e você já disse não. — reclamei.
Haru nos tinha convidado para sua casa. Eu e Bakugo. Eu disse sim, Bakugo disse não.
— Me interessa um caralho. — respondeu. Como um reflexo, dei um leve tapa em seu braço — Oh, porra. — franziu o cenho.
Após mais um tapa, resolvi falar.
— A garota só quer agradecer. — insisti.
— E você aceita entrar na casa de um estranho? — arqueou uma sobrancelha.
Por algum motivo, me sinto burra aqui…
— São duas crianças. — falei, apontando o óbvio.
— Não se esqueça dos possíveis sequestradores. — desviou o olhar para o caminho.
— Pipipi popopo. — murmurei para o outro lado até que uma ideia me veio a mente — Então quer dizer que o senhorio está com medo? — apoiei uma das mãos na cintura, enquanto estufava o peito.
— Como é?! — o efeito foi de imediato.
— O senhor coragem aí tem medo de entrar na casa de duas criancinhas? — sorri provocando.
— Não começa! — grunhe.
Começo a imitar o barulho de uma galinha, sabendo que isso atingiria o mais profundo do seu ego.
— Enfia essa sua galinha bem no meio do olho do seu-
— Katsuki! — uma voz chama, o cortando.
Bakugo revirou os olhos, parecia conhecer a pessoa. Quando me virei para ver a quem pertencia a voz, não tive dúvidas que ele realmente a conhecia. Quer dizer, era uma mulher exatamente igual a ele, ou melhor, ele era exatamente igual a ela.
— Sua irmã? — pergunto baixinho, a vendo vir em nossa direção com algumas sacolas na mão.
— Ignora. — continuou andando, como se não tivesse visto nada.
Hã?
— Muleque, acho melhor você não me ignorar! Olha que meu sapato voa até você, hein?! — grita assim que vê Bakugo andando.
— Tenta então, velha! — se vira de imediato para a outra — Vamos vê se você consegue!
