XXIII

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Nora

Nora

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***

Como um efeito imediato, todos se calaram, direcionando seus olhares para mim. Só então percebo o que tinha acabado de falar, sentindo a vergonha me consumir por completo.

— Shizuka-chan...? — Mitsuki-san chamou, confusa.

— Alguém me mata, pelo amor de Deus. — escondo meu rosto entre as mãos.

— Vêm aqui que eu realizo seu desejo. — provocou, mas sua voz já não carregava toda raiva de antes — Bela distração, hein. — terminou com seu típico sorriso arrogante. Perto de mim, pude ouvir Mitsuki-san dar uma leve risada.

— Esquece o que eu falei. Só... esquece. Juro.

— Meio difícil quando você falou assim tão alto. Se a filha de Tereza... Hm? — arqueou uma sobrancelha, sugerindo que eu continuasse.

— "é filha da mãe da minha filha, o que sou de Tereza?" — praticamente cantarolou, a loira, claramente aproveitando como o filho.

Não se pode dá mole perto dessa família, que horror. Pelo menos o Masaru-san não... Masaru-san?! Por que o senhor parece tão concentrado?! Não me diga que...

— Hm... — franziu o cenho — Se a filha dela é filha da mãe da... Não. 'Pera.

— Por que você não o ajuda, Shizuka-chan?

— Mitsuki-san. — choraminguei prolongando o "a".

— Não vai me dizer que não sabe? — por mais que estivesse sorrindo, a provocaçâo era óbvia. Mesmo assim, respondi.

— Eu sei a resposta.

Eu sou uma piada 'pra esse duo mãe-filho, não é possível.

— Sabe mesmo? — Bakugo zombou.

Ai, que ódio.

— 'Tá duvidando de mim, Caramelo? — apoiei a direita no quadril, indignada.

— Não duvido que você saiba a resposta, duvido que você saiba resolver a questão. — enfatizou o "resolver".

Agora ele me calou.

— 'Tô muito ofendida 'pra continuar essa conversa agora. Não fala comigo. — nego com a cabeça, e olhos fechado. O mínimo de dignidade eu precisava guardar.

— A prova aí. — incitou, se dirigindo para o balcão em que Masaru-san estava, sentando-se em um dos bancos ao seu lado.

Quando Mitsuki-san abaixou o fogo e virou para pegar algo, fez sinal para que eu me sentasse também. E assim fiz. Todos sentados vendo a loira pela cozinha, preparando a janta.

— O genro? — por fim, Masaru-san pronuncia.

— Ding ding ding! Temos um ganhador! — Mitsuki-san declara, começando a cortar cebolinha em cima da tábua.

𝐂𝐚𝐫𝐚𝐦𝐞𝐥 𝐁𝐨𝐲| 𝓚. 𝓑𝓪𝓴𝓾𝓰𝓸Where stories live. Discover now