𝗥𝗲𝗱
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No dia seguinte, quando acordei, a primeira coisa que fiz foi voltar a dormir, ou pelo menos tentei já que minha avó continuou batendo na porta insistindo para que eu acordasse ou iria perde o horário… de novo.
Eu não acordei, só abri os olhos. Fiquei alguns segundos encarando o teto, para logo me levantar, tomar banho e vestir o uniforme. Peguei minha mochila e conferi o horário.
06:36
Ok, ainda dá tempo de eu me atrasar com calma.
Desci e fui direto para a cozinha, me sentado a mesa e tomando o café da manhã preparado. Terminando, volto ao banheiro para escovar os dentes.
— Ittekimasu~ — me despeço.
— Itterasshai! — gritam de volta, assim que atravesso a porta.
Chegando na escola, troco de sapato e deixo os meus em meu armário, na entrada. Me dirijo a sala, mais especificamente, meu assento.
— Yo! — cumprimento Tomika, atrás de mim.
— Fez o dever de casa? — pergunta.
— Bom… não fiz sociologia. — respondo, desviando o olhar culpado.
— Eu fiz, mas não inglês. — diz, me fazendo virar rapidamente para ele com um brilho no olhar.
Tomika suspira, tirando um caderno da mochila e estendendo a mim.
— Em troca, eu quero o de inglês. — fala, ao me entregar o caderno.
— Claro, claro. — concordo com a cabeça freneticamente, tirando meu caderno da mochila para o entregar.
— Só não faz igual. — avisa.
Passei a copiar rapidamente as respostas, fazendo pequenas alterações.
"Quem somos nós…" Hummmmm, "Nós somos quem…" então.
Devolvemos os cadernos um do outro antes que o professor chegasse e começamos a conversar.
Tomika é o típico amigo-irmão. Não tem muito o que explicar, é aquele amigo que age como irmão. Ele age como se fosse meu irmão mais velho, mesmo a mais velha sendo eu, só por alguns meses, mesmo assim, mais velha.
Assim que o professor chega, a sala fica em silêncio. As aulas transcorreram normal, no intervalo, Tomika e eu fomos até o refeitório comer algo e todos voltaram as salas quando o sinal tocou. Infelizmente eu não recuperei o Lápis-chan, mas meu querido amigo foi gentil o bastante para me emprestar um, mesmo que nós dois saibamos que ele nunca mais vai ver esse lápis a não ser em minhas mãos.
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𝐂𝐚𝐫𝐚𝐦𝐞𝐥 𝐁𝐨𝐲| 𝓚. 𝓑𝓪𝓴𝓾𝓰𝓸
Fanfiction𝐎 𝐦𝐮𝐧𝐝𝐨 𝐝𝐞 𝐒𝐡𝐢𝐳𝐮𝐤𝐚 𝐞𝐫𝐚 𝐮𝐦 𝐦𝐮𝐧𝐝𝐨 𝐬𝐞𝐦 𝐜𝐨𝐫, 𝐥𝐢𝐭𝐞𝐫𝐚𝐥𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞. 𝐍𝐚𝐬𝐜𝐞𝐮 𝐬𝐞𝐦 𝐩𝐨𝐝𝐞𝐫 𝐞𝐧𝐱𝐞𝐫𝐠𝐚𝐫 𝐚𝐬 𝐜𝐨𝐫𝐞𝐬, 𝐬𝐞𝐮 𝐦𝐮𝐧𝐝𝐨 𝐞𝐫𝐚 𝐩𝐫𝐞𝐭𝐨 𝐞 𝐛𝐫𝐚𝐧𝐜𝐨, 𝐢𝐬𝐬𝐨 𝐚𝐭𝐞́ 𝐜𝐨𝐧𝐡𝐞𝐜𝐞𝐫...