⚠️LEIA NO MODO ESCURO PARA MELHOR EXPERIÊNCIA⚠️
O silêncio se instalou pelo cômodo por alguna instantes enquanto a ficha de todos caiam.
— Que diabos...!? — Mitsuki-san foi a primeira a quebrar o silêncio.
— Só pode 'tá de sacanagem! — Bakugo reclama.
— Como você pôde escolher a comida desse pirralho sem noção, Shizuka-chan?! — a mais velha indaga.
— Eu escolhi a do Bakugo? — Pergunto com certa surpresa — Então o Masaru-san escolheu a da senhora?
— É claro que ele escolheu. — Mitsuki-san e Bakugo responderm ao mesmo tempo com confiança e desgosto, respectivamente.
— Esse velho sempre escolhe tudo que ela faz. — Rola os olhos.
— Espera, ele já sabia qual prato era de quem? — Viro para o citado.
— Bom... — coça a nuca sem jeito — Se eu não reconhecesse a comida da minha esposa após tantos anos juntos, eu seria considerado uma vergonha entre os maridos. — Se explica — Mas o que a levou a escolher o curry do Katsuki, Shizuka-chan?
— Ah... — Fui pega de surpresa — Bom... Porque ele é menos picante, eu acho. — Disse com certa incerteza — Eu não sou muito fã de coisas picantes. — Assim que termino, vejo os olhares dos adultos em mim, pareciam sem palavras — Que?
— Eu notei que o curry do Katsuki estava de fato com pouca pimenta, mas... — tomba a cabeça para o lado, pensativo.
— Desde quando você faz comida sem pimenta, moleque? Esqueceu de colocar, foi? — virou para o filho enquanto questionava.
— O velho sempre escolhe tudo que você faz, bruxa. — ignorando o olhar que recebeu da mãe pela nomenclatura, continuou — Colocar pouca pimenta foi só pra garantir um voto. — terminou com um sorriso arrogante, como se estivesse gabando-se por sua estratégia.
— Isso é trapaça! — reclama.
— E o outro escolher sempre tudo que você faz não é?!
— Err... Já podemos comer? — levanto a mão com incerteza, interrompendo a futura discussão.
Mitsuki-san me encara por poucos segundos, mas o suficiente para fazer uma certa vergonha crescer em mim. Antes que pudesse me desculpar – por falta melhor de reação –, ela dá um leve sorriso concordando com a cabeça.
— Eu vou buscar a comida. — começou a desamarrar seu avental — Katsuki, coloca a mesa.
Surpreendentemente, o mais novo acatou sem reclamar. Toda essa interação familiar me fazia mudar um pouco a imagem que tinha do Bakugo como alguém que... Bom, como alguém que bate de frente por tudo?
Já com a mesa posta e a comida na mesma, cada um começou a se servir, menos Mitsuki-san, que teve sua comida posta pelo marido – o que eu definitivamente confirmei como meta de casal ao vê-la servindo suco a ele enquanto isso–.
— Itadakimasu. — dissemos em união.
— Eu contei sobre quando o Bakugo salvou uma criança de ser atropelada? — puxo assunto.
— Hm? — Mitsuki-san para com a colher em sua boca, alternando o olhar entre seu filho e eu.
— Vai lá, Garota, conta como você se jogou na frente no carro e quase morreu atropelada. — provocou, me fazendo o dar língua — Ah, pelo amor... — resmunga, voltando a comer e me arrancando um leve riso.
Também não dá 'pra perder todas, né? Alguma hora eu tinha que ganhar.
— Não escutem ele. — voltei minha atenção aos adultos — Então, começou quando... — e prossegui contando a história, hora ou outra sendo interrompida por algum comentário ou pergunta.
YOU ARE READING
𝐂𝐚𝐫𝐚𝐦𝐞𝐥 𝐁𝐨𝐲| 𝓚. 𝓑𝓪𝓴𝓾𝓰𝓸
Fanfiction𝐎 𝐦𝐮𝐧𝐝𝐨 𝐝𝐞 𝐒𝐡𝐢𝐳𝐮𝐤𝐚 𝐞𝐫𝐚 𝐮𝐦 𝐦𝐮𝐧𝐝𝐨 𝐬𝐞𝐦 𝐜𝐨𝐫, 𝐥𝐢𝐭𝐞𝐫𝐚𝐥𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞. 𝐍𝐚𝐬𝐜𝐞𝐮 𝐬𝐞𝐦 𝐩𝐨𝐝𝐞𝐫 𝐞𝐧𝐱𝐞𝐫𝐠𝐚𝐫 𝐚𝐬 𝐜𝐨𝐫𝐞𝐬, 𝐬𝐞𝐮 𝐦𝐮𝐧𝐝𝐨 𝐞𝐫𝐚 𝐩𝐫𝐞𝐭𝐨 𝐞 𝐛𝐫𝐚𝐧𝐜𝐨, 𝐢𝐬𝐬𝐨 𝐚𝐭𝐞́ 𝐜𝐨𝐧𝐡𝐞𝐜𝐞𝐫...