𝐭𝐰𝐨

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Suando frio, me sento rápido e caio da cama, estava tendo um pesadelo horrível que nem poderia ser considerado um sonho, meu corpo começou a doer onde tinha batido meu corpo contra o chão.

Me levanto e provavelmente iria ficar um roxo nos lugares que houveram um certo impacto. Me levanto e faço minha higiene matinal e por fim coloco meu uniforme.

Hoje seria o dia em que iria atrás de uma maldição para verem minhas habilidades, isso poderia ser um testa para definir meu nível de poder depois de tanto tempo.

Esfrego minha nuca tentando fazer com que minha mente não possa sucumbir ao terrível sonho que tive, que na verdade foi uma lembrança em forma de sonho, saio do quarto Me lembrando do sonho:

Em um quarto engolido pela escuridão, estava em um canto encolhida. Faltava uma semana para que saísse da casa da sensei Yiu, estava na minha última missão contra uma maldição. Aquelas maldição estavam me atormentando.

Era duas maldições com a características idênticas a meu irmão e Megumi, mas, a única diferença era que eles estavam em decomposição, com sangue por todo o quatro e eles mesmo estavam ensanguentados, seus olhos eram profundos toltamente pretos.

Estava confusão, não sabia o porquê daquelas maldições terem se transformando justo neles, Yiu me explicou que a classe deles eram metamorfos, que pegavam suas energias sejam boas ou negativas e transformam nas pessoas que você tem uma relação de afeto maior.

Me concentro concentrando minha energia, desfivelo no meu cinto que estava mais para uma corrente de prata e a enrolo na mão. Abro meus olhos e automaticamente a corrente se vira o dobro do tamanho, na sua ponta havia dois ferros pontiagudos com o veneno de minhas cobras.

Lanço a corrente neles os laçando, eles ficam grudados se debatendo tentando se soltar, puxo com mais força e o veneno de minhas cobras começam a queimar a pele deles. Minhas mãos e minhas correntes estavam envolvidas por energia amaldiçoada.

Podia sentir a energia fluindo e percorrendo por todas as minhas veias, seus corpos estavam derretendo.

ㅡ Como pode fazer isso com seu irmão. ㅡ a maldição com a forma de Gojo fala com uma voz grave e toltamente.

ㅡ Você não é meu irmão! ㅡ arquejo com a voz firme, aperto mais a corrente ㅡ Você deveria ter se esforçado mais se quisesse me derrotar.

Dou as últimas palavras colocando mais energia na corrente, aperto eles que ficam se contorcendo logo antes se serem explodidos. A corrente de prata se diminui e a limpo com um pano branco que tinha no bolso.

Saio daquela sala mas sou surpreendida com vozes me chamando, olho do cima do ombro uma das maldições que ainda estava viva. Estava em sua forma normal semelhante a um pedaço de carne podre.

ㅡ Ele ainda vai atrás de você... Ele te quer, ainda não acabou...

Antes que desse tempo para que eu me vira-se e o matasse de vez, uma lâmina perfurou minha barriga atravessando a mesma. Minhas mãos estavam na ponta lá lâmina, pude perceber que contia um tipo de veneno desconhecido.

Não iria retirar ela de mim porque podia piorar minha situação, aquela barra de ferro estava impedindo que eu desse uma hemorragia. Estalei minha língua e me virei para a maldição.

Meu rosto estava coberto por sangue que deveria ser meu, estava fedendo a podridão, sorrio e antes de dar o ato final, digo:

ㅡ Que ele venha atrás de mim.

Estalo o dedo e a maldição explode mais uma vez, tinha a derrotado de vez, o veneno estava no organismo dele então foi mais fácil de extermina-la. O ferro entre minha carne estava impedindo a hemorragia, mas mesmo assim ainda perdia sangue.

Me no pilar da parede e me escoro, ainda tinha energia o suficiente para invocar minha cobra de escama negra. A invoco e a mesma se encorola em minha mão,  ela estava sentindo que eu tinha uma chance de morrer ali mesmo.

Eu era imune ao veneno de minha cobra albina, mas não dá negra, o dela era extremamente mortal para um humano, mas ingerida de forma certa pode te dar uma pequena regeneração. E era isso que eu iria fazer.

Fecho e abro minha mão na intenção de achar uma veia, minha cobra já entendia o que queria fazer, o que era necessario. As presas pontiagudas e afiadas dela perfuraram minha pele acertando a veia, mordi o lábio tentando aliviar a dor que o veneno causava nas minhas correntes sanguíneas.

Desde daquele dia, tenho bebido uma pequena quantidade do veneno dela, não contei desse meu ferimento ainda um pouco aberto para ninguém. Só com o veneno já ficaria tudo bem.

Antes de fechar a porta me lembro que ainda tenho que tomar a minha dose de hoje, volto pro meu quatro e pego o pequeno frasco com uma quantidade significante. Estava sofrendo com os efeitos  colaterais, como tontura, alucinação, febre, vômito e falta de ar.

E para a pouca sorte que tinha, estava sofrendo todos mas não ao mesmo tempo. Saio do quarto de novo bebendo o líquido branco quase transparente, Megumi me pega engolindo aquele líquido leitoso.

ㅡ O que você tá bebendo? ㅡ esfrega a nuca com as sobrancelhas franzida.

ㅡ Bebendo veneno. ㅡ digo a verdade, odeio mentiras, não posso me tornar uma coisa que mais desteto, pessoas mentirosas.

Digo neutra quase cambaleando para frente pela tontura, ele não pareceu acreditar muito  pela sua expressão, mas mesmo assim disse.

ㅡ Conhecendo você como eu conheço, não duvido disso. ㅡ passa por mim enquanto fala.

Jogo o frasco pra dentro do meu quatro de novo e sigo ele, não tinha decorado muito bem onde ficava cada coisa naquela escola, também não tinha um senso de direção muito boa.

Olhando em volta os detalhes da escola, dou de cara com as costas de Megumi, estava tão distraída que nem tinha percebido que ele tinha parado de andar.

ㅡ Você não sabe pra onde tá indo né? ㅡ balanço a cabeça negando ㅡ Seu senso de direção não mudou nada.

Esfrego o nariz onde tinha batido contra as costas dele, Megumi continua andando, ele olha por cima dos ombros e me olha.

ㅡ Vem, eu te mostro.

Sua cara estava seria como o de costume, sorrio e caminho saltitante ao seu lado, coloca as mãos atrás das costas enquanto caminho olhando para ele. Megumi me olha de canto e desvio o olhar.

Não tinha percebido a quanto tempo estava encarando ele, minhas bochechas queimavam, desvio o olhar para o lado oposto.

Continua...

𝐁𝐄𝐅𝐎𝐑𝐄 𝐈𝐓 𝐄𝐍𝐃𝐒, Megumi FushiguroOnde as histórias ganham vida. Descobre agora