𝐭𝐡𝐫𝐞𝐞

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Saímos para fora da escola jujutsu, na saída estava Nobara e Itadori nos esperando, eles fizeram uma cara estranha quando viram nos dois juntos. Mas não me importo muito com isso.

Meu irmão estava logo atrás de nós, pude sentir que era ele por sua energia. Gojo passou um de seus braços pelo meu ombro e o outro no de Megumi, juntando nós três em um abraço apertado.

ㅡ Eai, quem tá afim de ir atrás de umas maldições!

Afirmou animado balanço suas mãos acenando, ele ainda não havia nós soltado, meu rosto estava bem próximo do de Megumi, se não fosse pela parede formanda pelo rosto de meu irmão nossos rostos estariam um no outro.

ㅡ A única que vai atrás de maldições aqui é a Mahina. ㅡ Nobara o lembrou apontando o dedo para mim.

Deslizo para baixo saindo de seu aperto, Megumi quando percebe faz o mesmo. Foi o caminho todo com meu irmão conversando e saltitando igual uma criança, as vezes até parava para comprar doces. Não reclamava porque ele também comprava doce para mim.

ㅡ As vezes eu duvido que vocês são irmãos.

Para a minha surpresa tinha sido Megumi a comentar, foi aí que eu percebo que estava caminhando juntos longe dos outros três. Olho para ele e fico em silêncio o suficiente para pensar em uma resposta.

ㅡ Na parte do poder ou aparência?

ㅡ Personalidade. ㅡ disse sem desviar o olhar para frente.

Volto a olhar para frente e percebo que talvez ele estava certo, Gojo é, bom, o Gojo. E eu sou eu.

ㅡ Talvez é porquê não somos irmãos. ㅡ digo num tom de brincadeira mas parece que ele levou a sério ㅡ É brincadeira.

Megumi relaxa os ombros voltando para a postura normal. Chegamos em uma escola abandonada, a escola tinha sido abandonada após um incêndio que matou algumas crianças que estudavam ali.

Na época do incêndio as famílias ficaram inconformadas e vieram para a escola, jogando pedra, facas e molotove causando mais fogo. Entendo que eles estavam com dor e ódio, mas não varia o mesmo, porque alguns deles foram pegos e presos por vandalismo.

A escola estava em cinzas quase caindo aos pedaços. Era bem provável alguma parte dela cair quando eu estiver lá dentro, cair até mesmo em cima de mim.

ㅡ Qual o motivo dessa escola? Ela está caindo aos pedaços. ㅡ foi a fez de Itadori perguntar.

ㅡ Os espíritos amaldiçoado das crianças ficaram presos aqui, criando uma energia amaldiçoada negativa. ㅡ o respondo decorando cada canto daquele lugar.

ㅡ Está certa. Agora você vai ter que entrar aí e neutralizar as três maldições, boa sorte!

Gojo diz sorrindo acenando com a mão, xingo mentalmente, e olho para atrás dos ombros quando Megumi diz:

ㅡ Vê se não morre.

Fala com sua mesma cara de sempre com as mãos dentro do bolso. Estranho essas palavras vindo dele.

ㅡ Eu não morro fácil. ㅡ sorrio, e vou para dentro daquele lugar cheio de cinzas.

Antes pude notar Itadori e Nobara alternado o olhar entre eles e nós dois, depois olhavam em conjunto para Gojo que estava sem entender o que estava rolando. Mas, nem eu tô entendendo.

O som dos meus sapatos pisando nas cinzas daquela escola, era o que dava para se ouvir. Já invoco minhas cobras, elas ficam enroladas cada uma em um braço meu. Me escoro na parede e coloco só minha cabeça para ver o que tinha na virada de caminhos.

Estava vazio. Pegmintos de cinzas flutuavam pelo ar, uma cai bem na palma de minha mão. Uma explosão acontece me fazendo voar para longe e bater as costas na parede. Um zumbido infernal soa em meus ouvidos.

Minha visão está desfocada duplicando as imagens a minha vista. Se as maldições queriam ir na base de explosão, é o que elas vão ter. Minha cabeça doía junto de meu corpo. Ainda tinha que aguentar os efeitos colaterais do veneno.

Faço um sinal com a mão e as juntos invocando dezenas de cobras, que agora rastejam pelo chão me acompanhando por onde ando. As duas em meus braços era como se fossem a maioral delas.

Ando pelo corredor onde veio a explosão, mas estava vazio sem uma se quer alma. Paro analisando tudo em minha volta, não vou mentir, me deu um certo recheio ver dezenas de cobras a minha volta.

Suspiro, mando uma cobra rastejar e explodir na parede a minha frente. Tampo os ouvidos por esta muito próxima a explosão. As duas em meu braço colocam a cabeça sobre as costas de minha mão.

Quando a explosão acontece revela que as três maldições estavam no meio da parede. Eram três porque estavam juntas, unidas uma a outra formando um tamanho gigantesco. Elas não falavam, apenas murmuravam um som desconhecido.

Queria acabar com o aquilo logo. A maldição lança rajadas de vento contra mim me fazendo recuar para trás, minha boca estava sangrando de um lado. Flexiono meu joelhos no chão apoiando minha mãos, as cobras em minhas mãos rastejam até a maldição, as outras acompanham as mesmas.

Faço outro sinto de mão aperfeiçoando minha energia nelas, abro meus olhos e a energia amaldiçoada passa por minhas mãos e pelas cobras. Sentia uma diferença em meus olhos como se tivessem mudado de cor. Corro junto com minhas cobras, ando pelas paredes ficando em cima da cabeça da maldição.

Minhas cobras pernetaram na maldição que estava se contorcendo para me atingi. Formo um punho com minhas mãos bato com tudo sobre a maldição. Minha energia contorna a mesma. Estava rachando e inflando ao mesmo tempo.

Dou um pulo no ar caindo de pé no chão, começo a correr para a saída sabendo que iria explodir ao meu comando. Ao sair vejo Nobara e Itadori balançando o Megumi dizendo alguma coisa do tipo: "Você tá traindo nosso relacionamento", não entendo ao certo. Gojo sorria para mim.

Me posiciono do lado dele e limpo minha boca sangrando. Estalo os dedos e a gritaria dos três ao lado para ao ver a a escola explodindo junto de uma gosma que deveria ser da maldição.

ㅡ Caramba! ㅡ Itadori e Nobara dizem em sincronia impressionados.

ㅡ É, você ainda é viciada em explodir as coisas. Toma um doce. ㅡ Gojo diz animado e sorrindo me entregando o doce.

Abro a embalagem e mordo um pedaço. Nobara ficou ao meu lado enquanto Itadori me fazia perguntas sobre como fiz aquilo. Respondia todos com calma, mesmo não gostando muito de ser o centro das atenções.

Olho de canto para trás e Megumi me encarava, quando ele percebe desvia o olhar. Coloco as mãos para trás e volto a olhar para frente, o que eles estavam dizendo sobre "Você está traindo nosso relacionamento"?... Mas, por que me sinto desconfortável com isso?



Continua...

Oq estavam achando? Tá um pouco parada a história ainda, mas vai melhor. Espero que estejam gostando :)

𝐁𝐄𝐅𝐎𝐑𝐄 𝐈𝐓 𝐄𝐍𝐃𝐒, Megumi FushiguroWhere stories live. Discover now