A atração que sinto por aquele cara só aumenta a cada vez mais.
Em todos os momentos que olho pra ele imagino a gente fazendo muitas coisas juntos.
Eu quero aquele homem e vou tê-lo, ou não me chamo Ester Pereira.
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P E D R O
Tô deitado na cama, pensando em tudo que aconteceu a minutos atrás lá no banheiro.
Eu não sei o que deu na minha cabeça pra aceitar essa proposta que ela fez, mas não consegui negar.
Tô doidão.
Ela tá fumando lá na varanda. Parece uma chaminé ambulante.
Já é madrugada, eu tô com sono mas não vou conseguir dormir. Tô pilhado demais, minha mente não para de trabalhar.
Ela entra no quarto, fecha a porta da varanda e me olha.
Tá usando uma camisa minha que fica na altura da sua coxa, sei que por baixo ela só tá usando uma calcinha.
— Vamos dormir, né?— pergunta.
— É, né?— passo a mão no rosto— apaga a luz.
— Vou só escovar meus dentes antes.
Ela apaga a luz e vai pro banheiro.
Continuo pensando, vamos dormir cada um em uma cama? É de solteiro, mas cabe facilmente nós dois.
Eu quero que ela durma comigo?
Caramba, eu tô ficando maluco!
De qualquer maneira, independente do que ela vá fazer, eu deixo um espaço do meu lado, me cobrindo com o cobertor porque o ar-condicionado tá ligado, deixando o ambiente bem gelado.
Depois de um tempo eu ouço os passos dela se aproximando, levanta a coberta e se deita do meu lado.
— Vou dormir com você.
Eu tô sem camisa, então ela coloca a mão na minha barriga e me arranha com as unhas.
— Dormir, hein?
— Óbvio, o que mais a gente poderia fazer?
Ela deita a cabeça no meu braço e beija meu pescoço.
Fecho os olhos.
Tá vendo? Não tem como resistir sendo que ela me provoca.
Não tenho a sorte de conseguir controlar o meu corpo.
— Ester...
— Fica quietinho e deixa comigo— sussurra— vou te dar um boa noite da forma que você merece— sobe os beijos até a minha boca e me dá um selinho— só aproveita, eu não tava brincando quando disse que iria fazer desses dias, os melhores— sorri antes de me beijar.
Deixo que ela dite o ritmo, só entro na onda enquanto minha mão desliza pra dentro da camisa, tocando sua barriga.
A mão ousada dela se infiltra por dentro do meu shorts e me toca por cima da cueca.
