A atração que sinto por aquele cara só aumenta a cada vez mais.
Em todos os momentos que olho pra ele imagino a gente fazendo muitas coisas juntos.
Eu quero aquele homem e vou tê-lo, ou não me chamo Ester Pereira.
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E S T E R
Eu tô namorando.
Tipo, namorando meeeeeesmo.
Na hora que o Pedro me pediu em namoro ali em frente a nossa família eu juro que quase tive um ataque cardíaco, mas mantive a linha calma quando na verdade tava surtando internamente.
Agora eu tô aqui olhando pra aliança no meu dedo, hoje mais cedo a gente saiu pra comprar e escolhemos juntinhos.
Me aposentei, agora sou uma moça comprometida.
— Você não para quieto, né?— digo pro Luquinhas que acaba de se pendurar na cortina— você vai cair daí.
Ele me olha como se tivesse debochando e eu não entendo legal.
Eu não aguento mais ficar dentro desse quarto, preciso voltar a viver minha vida, andar por aí tudo sem ficar mancando e poder usar meus dois braços novamente.
— Pode dar adeus pra tristeza porque eu cheguei— minha irmã entra no quarto e atrás dela vem o Messi que dá uma corridinha até mim.
— Oiii meu amor— faço um carinho em sua cabeça e ele já fica todo agitado— a mamãe não consegue sair daqui agora, tá? Mas prometo que depois vou te dar muitoooo carinho.
Ele se deita no chão do ladinho da cama e eu olho pra minha irmã que sobe na cama e me entrega uma caixinha.
— Trouxe brigadeiro pra você, a mamãe comprou.
Bem que poderia ser um de maconha, né?
— Obrigada, meu amor— dou um beijinho na bochecha dela— cadê a mamãe?
— Tá lá embaixo com a tia Cristina, as duas vão fazer um bolo de cenoura.
— Huuuum, amo bolo de cenoura— sorrio, pegando um brigadeiro e colocando na boca.
Ela me abraça e fica com a cabeça deitada na minha barriga. Amo essa garotinha, ela é a minha princesa.
O Luquinhas sobe na cama também e começa a puxar o cabelo dela.
— Sai daqui, seu macaco levado, me deixa em paz— da um tapa na cabeça dele que parece ficar desacreditado porque começa a surtar pra caramba enquanto faz uns barulhos.
Dou risada, ele puxa novamente o cabelo da minha irmã.
— Pode parando!— digo e ele enfim me obedece— não pode fazer isso, é feio.
