A atração que sinto por aquele cara só aumenta a cada vez mais.
Em todos os momentos que olho pra ele imagino a gente fazendo muitas coisas juntos.
Eu quero aquele homem e vou tê-lo, ou não me chamo Ester Pereira.
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E S T E R
Acordei me sentindo nas nuvens, me arrumei me sentindo nas nuvens e agora tô descendo pra tomar o café da manhã.
O Pedro já não tava mais do meu lado, mas deixou um bilhete avisando que tinha descido pra jogar altinha com os caras.
Tipo, ele deixou um bilhete!
Eu nunca recebi um bilhete em toda minha vida, por isso achei melhor guardar de lembrança.
Encontro com a Ana Júlia saindo do quarto onde ela está, ela também tá sorrindo igual a mim.
— Transou, né? Safada— digo.
— Amiga, não transamos, tivemos uma noite extremamente romântica e ficamos de beijinhos, só isso— sorri, soltando um suspiro logo na sequência.
— Tá falando sério?
— Sim, nossa maior evolução foi aprender a apreciar momentos assim e não só o sexual.
Eita lapada seca logo pela manhã.
Mas isso planta uma sementinha na minha cabeça, eu quero MUITO transar de verdade com o Pedro, mas também gostaria de ter outros tipos de momentos com ele.
— E você tá sorrindo assim por qual motivo?
— Não tô sorrindo.
— Tô vendo seus dentes branquinhos, pode falando.
— Não é nada.
— Você tá dormindo no mesmo quarto que o Pedro, né?
— Quem te contou?
— Querida? Você não sabe do grupo?
— Que grupo?
— De fofoca, o Gabriel soltou lá que vocês tavam dividindo o mesmo quarto, vi no celular do Gerson.
Maldito fofoqueiro.
— Vou fazer teu amigo comer areia, tô avisando.
— Te ajudo.
— Ok— faço um toque com ela.
— Mas vem cá, rolou algo?
— A gente se beijou— é a única coisa que conto, não vou explanar toda a parada.
