A atração que sinto por aquele cara só aumenta a cada vez mais.
Em todos os momentos que olho pra ele imagino a gente fazendo muitas coisas juntos.
Eu quero aquele homem e vou tê-lo, ou não me chamo Ester Pereira.
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P E D R O
É natal, a família está toda reunida aqui em casa e eu tô so observando a bagunça. Juntou a minha turma com a da Ester e a bagunça é garantida.
— Vou falar pra mamãe que você tá comendo antes de dar a hora— a Stefhany reclama com a Ester que tá comendo alguma coisa que eu não faço a mínima ideia do que seja.
— É a pedrinha que está com fome, sua sobrinha, vai mesmo entregar?
Pegou pesado agora.
— Droga, você sempre vai arrumar essa desculpa, né?— ela cruza os braços e eu dou risada.
— Sim.
Minha mini cunhada nega com a cabeça e se afasta, fazendo a Ester rir e se ajeitar do meu lado. Meu olhar automaticamente vai até sua barriga que já está completamente visível e grandinha, ontem teve o ultrassom que deu pra ver o sexo do bebê e decidiram fazer um chá revelação hoje só pra ficar algo mais emocionante.
Tô morrendo de curiosidade.
— Eu tô muito feliz, sabia?— ela me olha e eu dou um sorriso.
— Eu também tô, Teté, e ano que vem nosso bebê vai estar aqui com a gente, tem noção disso?
— Sim, vou chorar.
— Não chora— faço um carinho em seu rosto— vai ser incrível!
— Muito. Pode contar fofoca no natal, né?
— Pode né, conta aí.
Qual é, fofoca é bom, pô.
— O Gabriel tem uma pessoa.
— Como assim o Gabriel tem uma pessoa?
— Ele simplesmente tá vivendo um lance com uma garota que mora em Arraial, escondeu da gente esse tempo todo! Só descobri porque a Ana Júlia me mandou mensagem avisando.
— O Gabriel? Gabi?
— Sim, o Gabi!
— Tá falando sério?
— Sim, olha aqui— ela pega o celular e segundos depois me mostra uma foto do Gabriel com uma garota— o nome dela é Lara.
— E ele não falou nada! E essa Lara é aquela amiga tua?
