⁴⁷ eu amo você

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E S T E R

Eu não aguento mais.

A sensação de estar tão quebrada é horrível, tudo dói.

Me sinto um bebezinho que não sabe andar, preciso de ajuda pra tudo e a única coisa boa é quando o Pedro me ajuda no banho.

Faz três semanas que eu tô assim. Me sinto presa porque não consigo sair pra lugar nenhum que não seja o quintal aqui da casa do Pedro.

Eu baixei dezenas de joguinhos no celular novo que ganhei de presente do meu boy, maratonei todos os tipos de séries e assisti muitos filmes.

Eu preciso transar, estar a três semanas na seca é muito cruel.

E eu não fumei mais, esconderam a maconha, falaram que não posso por causa dos remédios e blá blá blá.

O resultado disso tudo é uma Ester totalmente insuportável, nem eu tô me aguentando mais e sinto vontade de me afastar de mim mesma.

A porta do quarto é aberta pela Cristina que tá segurando uma bandeja com comida.

A gente fez amizade, ela sempre tá por aqui fazendo comida gostosas e me ajudando.

— Trouxe uma comidinha muito boa pra você— sorri, caminhando até a cama e colocando no colchão— você tem que comer pra tomar o remédio.

— Falta muito pra eu tirar essa bagaça?

— Um pouco, Teté, é um processo demorado e complicado.

— Não aguento maaaais— faço um biquinho.

— Já já você já tá andando por aí, o Pedro já mandou umas dez mensagens perguntando se eu já tinha te dado o almoço.

— Ele tá cuidando muito de mim.

— Ele gosta muito de você— sorri— eu espero que vocês dois possam engatar um relacionamento, construir uma família.

Opa, calma aí.

— Vamo ver, né— corto o assunto, pegando o garfo e pegando um pouco da comida.

— Vou deixar você comer, depois volto pra pegar a louça suja e trazer sua sobremesa, caso queira repetir é só mandar mensagem.

— Obrigada por tudo, viu? De verdade mesmo, se não fosse todo esse cuidado eu já teria enloquecido.

— A gente gosta muito de vocês, Ester— sorri— sua mãe mandou mensagem dizendo que mais tarde tá aqui pra fazer bolinho de chuva.

— Amo muito!— sorrio.

São uns queridos, não sei como não me mataram de vez com toda a minha chatice.

𝗣𝗥𝗢𝗣𝗢𝗦𝗧𝗔•• 𝗣𝗲𝗱𝗿𝗼 𝗚𝘂𝗶𝗹𝗵𝗲𝗿𝗺𝗲Where stories live. Discover now