³⁰ uma noite... controlada

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E S T E R

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E S T E R

Eu não sei muito bem o que tá rolando, mas é estranho.

Eu com o Pedro estamos deitados na mesma cama, assistindo televisão e imóveis.

Juro que quando ele falou sobre não querer fazer sexo, meu brilho sumiu, eu fiquei em choque e sem saber o que falar.

No final, ao invés de sair correndo e dizer que isso não era pra mim, respeitei a decisão dele e permaneci aqui, aceitando sua decisão.

Sinceramente? Tô completamente maluca.

Não é que eu precise de sexo pra sobreviver, longe disso, mas eu acho que a partir do momento que você tá com a pessoa e a vontade bate, tem que ser feito, sabe? Odeio passar vontade.

E o Pedro é um cara que me desperta um desejo enorme, ele sabe muito bem disso, já deixei bem claro.

Mas vou me controlar, entendo o lado dele em se sentir culpado por errar em fazer essas coisas, mesmo achando que não é um erro.

Sem contar que a gente já fez tudo que tinha pra ser feito, se foi mesmo um pecado ele tá totalmente ferrado, o que custa ficar mais, não é?

Se ele me pedir em casamento só pra gente poder transar, eu aceito na hora, mesmo não tendo esse sonho.

Tá, talvez não, casar realmente não tá nos meus planos de vida, mas tudo pode mudar daqui a uns cinco minutos porque eu já percebi que minha palavra não vale de nada.

— Que foi?— ele deita a cabeça no meu peito e me abraça totalmente apertado.

Coloco uma perna em cima da sua cintura e faço um carinho em sua cabeça.

— O que?

— Você tá tão calada.

— Não é nada.

O quarto tá escuro e sendo iluminado apenas pela luz da televisão, mas eu consigo ver perfeitamente quando ele me olha, parecendo estar desconfiado.

— Que foi, Pedro Guilherme?

— Se você não quer estar aqui pode ir embora— diz, seu tom não é grosseiro, parece mais um aval pra que eu possa ir se quiser.

O foda é que eu quero ficar.

— E quem disse que eu quero ir?— faço um carinho em seu rosto e ele fecha os olhos, colocando a mão na minha coxa e fazendo um carinho.

Aí não, Pedrão.

Será que já deu meia noite? Aí ele pode colocar o Guilherme pra jogo e eu serei muito feliz.

Ok, Ester, se controla, não vai rolar. Aceita que dói menos.

— Você é cheirosa— cheira meu pescoço, me provocando um arrepio.

— Meu perfume é gostoso igual a mim— me gabo e ele solta um riso anasalado.

𝗣𝗥𝗢𝗣𝗢𝗦𝗧𝗔•• 𝗣𝗲𝗱𝗿𝗼 𝗚𝘂𝗶𝗹𝗵𝗲𝗿𝗺𝗲Where stories live. Discover now