Blue

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E aí, corações? Como nós estamos por aqui? Tudo certinho? Eu sei que vocês estão se coçando para saber o que o azul será, mas eu venho aqui com a parte um do azul para dar a vocês mais uma chance de pensarem bem. Leiam a última frase do cap e pensem, quero saber o que cada um acha que vai ser.

Esse cap eu dedico para duas garotas que estão aniversariando hoje, que além de lerem a fanfic são da mesma cidade que eu e somos o poder nesse lugar amo n. Enfim, Lori e Mary, parabéns, esse cap é meu presente \o/

Até a próxima, espero as análises de vocês, eim?!

TT: @lylasexual
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     Paz.

     Substantivo feminino. Calma; estado de calmaria, de harmonia, de concórdia e de tranquilidade.
Sossego; em que há silêncio e descanso.
Falta de problemas ou de violência; relação tranquila entre pessoas.

     Viver em paz é uma das tarefas mais complicadas para as sociedades dos dias de hoje. A maioria de nós considera como paz a ausência de guerra, mas, digam-me, quantos milhares não são vítimas fatais de violência gratuita anualmente? Os números superam números de guerras, como podemos julgar um país ou continente como pacífico se, por ano, milhares são assassinados ou vítimas de acidentes fatais?

     A paz, amigos, está além. Está além de um acordo entre nações, além de sua relação com o outro, está além do globo fechado que se denomina "eu". A paz, a verdadeira paz, trata-se de respeito e tolerância, trata-se de amor ao próximo, trata-se de fazer o bem sem saber a quem.

     As piores guerras são silenciosas e consideradas normais. No entanto, eu me pergunto quem somos. Quem somos nós para passar mal por comer tanto enquanto outros morrem de fome, por exemplo. Pergunto-me quando a hipocrisia dará lugar às atitudes de coração. Pergunto-me quando muitos olharem além de seus próprios umbigos e enxergarem o caos. E aquela paz? Aquela sua paz? Amigo, aquilo nunca existiu.

     Porém, cotidianamente, buscamos por coisas que tragam a tranquilidade e serenidade que a paz nos traz. Buscamos por lugares e pessoas que nos passam conforto e calmaria. E, não me entendam mal, isso é ótimo, é essencial, na verdade, mas é o bastante?

     Bom, não para ela.

     — Camila, me desculpe eu... Oh meu Deus, eu não acordei e... — fora interrompida.

     — Está tudo bem. — o tom risonho e tranquilo fez Lauren parar de rodar pelo seu quarto e respirar fundo, apertando o aparelho contra sua orelha.

     — Você quer subir? Eu prometo não demorar. — a escritora se sentia culpada por não ter acordado no horário certo para sair com Camila, mas em partes não era culpa da mesma.

     — Não precisa. — Lauren coçou a nuca, sentindo-se incomodada.

     — Por favor. — a voz carregada de suplica fez com que Camila respirasse pesado contra o celular e concordasse. — Oitavo andar, vou avisar ao porteiro para deixar você subir. — a jornalista assentiu e encerraram a chamada.

     Lauren, ainda em seus pijamas, correu para a cozinha e levou o interfone ao ouvido, solicitando que a entrada de Camila fosse liberada sem problemas. A escritora apoiou-se contra a bancada que separava a grande sala da cozinha, esperando pelo toque da campainha. Os pés batendo contra o chão demonstravam o nervosismo, ela, realmente, sentia-se culpada.

     Alguns poucos minutos e uma Camila com um sorriso travesso nos labios tocou a campainha do apartamento de Lauren. A escritora abriu a porta quase instantaneamente, arrancando uma risada baixa da jornalista.

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